Confira os destaques dos Jogos Paralímpicos de Tóquio no dia 1º de setembro
Carol Santiago quebra recorde histórico
A nadadora Carol Santiago levou a medalha de ouro na prova dos 100 metros peito (SB12) com o recorde de ter completado o percurso mais rápido na história dos Jogos Paralímpicos, com o tempo de 1min17s55. Essa é a terceira medalha dela nesta edição e a quinta se todas as outras participações de Carol forem somadas.
O quadro de medalhas ficou assim:
Ouro – Carol Santiago, Brasil – 1min17s55.
Prata – Daria Lukianenko, Rússia – 1min17s55.
Bronze – Yaryna Matlo, Ucrânia – 1min20s31.
Cecília Araújo leva prata na natação 50 metros livre da classe S8
Cecília foi outra brasileira que brilhou na natação. Ela levou prata nos 50 metros livre da classe S8, registrando 30s83. É a primeira vez que a atleta sobe em um pódio da paralimpíada. Ela ainda terá mais duas chances de levar outra medalha para casa.
O quadro de medalhas ficou assim:
Ouro – Viktoriia Ishchiulova, Rússia – 29s91.
Prata – Cecília Araújo, Brasil – 30s83.
Bronze – Xenia Palazzo, Itália – 31s17.
Talisson Glock leva bronze na natação nos 100 metros livre
Aos 26 anos, o catarinense Talisson Glock conquistou a segunda medalha na Paralimpíada de Tóquio. Desta vez, ele levou bronze na prova dos 100 metros livre da classe S6. A prova, realizada no Centro Aquático de Tóquio, terminou com o atleta nadando todo o trajeto em 1min05s45.
O quadro de medalhas ficou desta forma:
Bronze – Talisson Glock, Brasil – 1min05s45.
Prata – Nelson Crispim Corzo, Colômbia – 1min04s82.
Ouro – Antonio Fantin, Itália – 1min03s71.
Como funcionam as classes na natação paralímpica?
As classes funcionam da seguinte forma: S – a letra sempre aparece na frente do nome da categoria. “S” representa a palavra swimming, que, em inglês, significa “natação”.
Classes S1 a S10 – nas quais os atletas têm limitações físico-motoras, ou seja, algo que comprometa a movimentação da pessoa, como a falta de braços e pernas. Quanto menor o número da classe, maior a deficiência. Exemplos: Classe S1: grande comprometimento físico-motor; classe S10: comprometimento físico-motor leve.
Classes S11 a S13 – atletas com deficiência visual. Neste caso, quanto menor o número, maior o comprometimento visual do atleta, ou seja, maior a dificuldade para enxergar.
Classe S14 – atletas com deficiência intelectual (dificuldade para aprender e realizar atividades do cotidiano, entre outras).
Brasil vence no goalball feminino e vai para a próxima fase
O Brasil venceu a China no goalball feminino. A vitória foi comemorada com energia, já que a seleção chinesa era uma das favoritas da Paralimpíada. Carol Duarte foi a responsável pelo primeiro gol, e o time jogou solidificando a defesa. Na próxima fase, a equipe enfrentará os Estados Unidos.
Goalball: jogo praticado por atletas que têm deficiência visual. O objetivo é arremessar uma bola com as mãos no gol do adversário.
Tênis de mesa feminino brasileiro leva medalha de bronze
Na categoria por equipes, o tênis de mesa brasileiro levou bronze graças ao jogo de Daniele Rauen, Bruna Alexandre e Jennyfer Parinos. Elas perderam a semifinal contra a Polônia, porém, ficaram com o bronze porque não há disputa de terceiro lugar na modalidade na Paralimpíada.
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