Brasileira, Ana Marcela conquista ouro na maratona aquática

Ana Marcela, do Brasil, conquistou a medalha de ouro na disputa de 10 km da maratona aquática. Esta é a primeira vez que uma mulher brasileira sobe ao lugar mais alto do pódio em uma prova de natação da Olimpíada.

Em uma corrida acirrada, Ana Marcela nadou o trajeto da prova em 1 hora, 59 minutos, 30 segundos e 8 milésimos, pouco menos do que as adversárias mais próximas, a holandesa Sharon van Rouwendaal, que levou a prata, e a australiana Kareena Lee, que conquistou o bronze. Rouwendaal fez o tempo de 1 hora, 59 minutos, 31 segundos e 7 milésimos e Lee, de 1 hora, 59 minutos, 32 segundos e 5 milésimos.

A vitória de Ana Marcela veio na terceira participação da atleta em Jogos Olímpicos. Na edição de Pequim, na China, em 2008, ela terminou em quinto lugar e, no Rio, em 2016, ficou com a décima colocação.

“Finalmente [a medalha olímpica] chegou”, comemorou a brasileira, após a prova. “Por mais nova que eu tenha ido para a minha primeira olimpíada [tinha apenas 13 anos], querendo ou não este é o meu quarto ciclo olímpico. Eu vim de uma não classificação [nos Jogos de Londres, na Inglaterra, em 2012], uma frustração no Rio e um amadurecimento muito grande para chegar até aqui. O que posso dizer é: ‘Acreditem nos seus sonhos e deem tudo de si’.”

Agora, com o ouro de Ana Marcela, o Brasil tem quatro medalhas douradas. As outras foram conquistadas por Italo Ferreira, do surfe, Rebeca Andrade, da ginástica artística, e Martina Grael e Kahena Kunze, da vela.

Na edição 134, veja uma entrevista que o Joca fez com Ana Marcela em 2019.

Brasil vence Comitê Olímpico Russo no vôlei feminino e avança para a semifinal

Disputando as quartas de final, a seleção brasileira de vôlei feminino venceu o Comitê Olímpico Russo (Rússia), um dos favoritos à medalha de ouro na modalidade. Depois de perder o primeiro set, o Brasil conseguiu virar a partida e encerrar o jogo com placar de 3 sets a 1.

Com o resultado, as brasileiras avançaram para a semifinal da competição. A seleção vai encarar a Coreia do Sul em uma partida que será disputada no dia 6. Será a segunda vez que as duas equipes se encontram nesta edição dos jogos. Na primeira disputa, durante as eliminatórias, a vitória foi do Brasil, por 3 sets a 0.

Letônia derrota brasileiros Alison e Álvaro por 2 sets a 0

O vôlei de praia do Brasil está fora da Olimpíada de Tóquio.

Alison e Álvaro, última dupla do país que ainda estava na competição, foi eliminada após perder por 2 sets a 0 para Plavins e Toc, da Letônia – os mesmos que tiraram os brasileiros Bruno Schmidt e Evandro do evento.

Após a partida, Alison, que conquistou medalha de ouro nos Jogos Olímpicos Rio 2016, fez uma reflexão sobre a derrota e criticou a falta de apoio ao esporte no Brasil. “Às vezes, as pessoas em casa vão ver dois times da LAT (Lituânia) na semifinal, feminino e masculino, vão achar que é surpresa ou coisa de outro mundo, mas não é. A verdade é que o mundo está investindo no vôlei de praia, e nós estamos ficando parados. Isso não é um desabafo. Tem que melhorar, tem que investir mais; a confederação tem que investir mais e olhar com bons olhos”, disse.

Brasileiras chegam à final no skate park, mas não conquistam medalhas

No skate park feminino, o Brasil chegou à final com Dora Varella e Yndiara Asp, mas não conseguiu faturar nenhuma medalha. Dora acabou com a pontuação de 40,42 e terminou a prova na sétima colocação. Já Yndiara fez 37,34 e ficou com o oitavo lugar.

Confira como ficou o pódio da disputa:

Ouro – Sakura Yosomuzi, do Japão (60,09)

Prata – Kokona Hiraki, do Japão (59,04)

Bronze – Sky Brown, do Reino Unido (53,58)

Nessa modalidade, os competidores fazem manobras em uma pista desenhada. Já no skate street, outra categoria presente na Olimpíada, os atletas fazem manobras em corrimãos, escadas e rampas, simulando simulam o cenário de uma rua.

Na primeira semana da Olimpíada de Tóquio, o Brasil conquistou duas medalhas de pratas no skate street: uma com Kelvin Hoefler e outra com Rayssa Leal (conhecida como a “fadinha” do skate).

Na final de saltos do hipismo, Yuri Mansur, do Brasil, fica em 20º lugar

Único brasileiro na final dos saltos do hipismo, Yuri Mansur não conseguiu conquistar medalha e terminou a disputa em 20º lugar. O atleta e seu cavalo, Alfons, cometeram duas faltas e derrubaram dois obstáculos. Com isso, acabaram perdendo oito pontos.

Ao final, o pódio ficou da seguinte maneira:

Ouro – Ben Maher, do Reino Unido

Prata – Peder Fredricsson, da Suécia

Bronze – Maikel van der Vleuten, da Holanda

Na vela, dupla brasileira termina prova em nono lugar

Durante a final de regata da classe 470, da vela, a dupla composta pelas brasileiras Fernanda Oliveira e Ana Barbachan começou a prova na oitava posição. Como não conseguiu melhorar o desempenho ao longo da disputa, terminou a competição em nono lugar.

Confira como ficou o pódio:

Ouro – Hannah Mils e Eilidh McIntyre, do Reino Unido

Prata – Agnieszka Skrzypulec e Jolanta Ogar, da Polônia

Bronze – Camille Lecointre e Aloise Voltarz, França

Brasil obtém sétima colocação nos saltos ornamentais e é eliminado

O Brasil também teve dificuldades nos saltos ornamentais. A representante do país, Ingrid Oliveira, terminou a disputa na 24ª colocação e foi eliminada na primeira fase da competição. Para avançar para a etapa seguinte, as semifinais, é preciso estar entre as 18 primeiras colocadas.

Agora, as finais da modalidade serão realizadas no dia 5. Os favoritos ao ouro, tanto no masculino como no feminino, são os chineses.

Rebeca Andrade é anunciada como porta-bandeira no encerramento dos Jogos Olímpicos de Tóquio

Rebeca Andrade, da ginástica artística, levará a bandeira do Brasil na cerimônia de encerramento dos Jogos Olímpicos de Tóquio.

Na Olimpíada de Tóquio, Rebeca ganhou ouro no salto e prata na individual geral (categoria em que as competidoras precisam realizar séries em quatro aparelhos: salto, solo, trave e barras). Com essas conquistas, a atleta se tornou a primeira ginasta brasileira a ganhar uma medalha olímpica e a quarta atleta da história do Brasil a ganhar ouro em uma modalidade individual em olimpíadas. Esses resultados fizeram com que ela fosse escolhida pelo Comitê Olímpico Brasileiro (COB) para representar o país na cerimônia de encerramento do evento.

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