Índice é o menor da história. Crédito de imagem: Klaus Vedfelt/ Getty Images

A taxa de desemprego no Brasil foi reduzida para 6,2% no último trimestre deste ano. É o que aponta a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), no dia 29 de novembro.

Essa é a menor taxa já registrada desde que a Pnad começou a ser feita, em 2012. O recorde anterior foi em dezembro de 2013, quando o desemprego ficou em 6,3%. 

A queda foi de 0,6 ponto percentual em relação ao trimestre anterior, encerrado em julho. No período, a taxa de desemprego foi de 6,8%.

O resultado divulgado representa 6,8 milhões de brasileiros sem emprego no país.  

Recorde de trabalhadores

Segundo o IBGE, a série histórica atingiu um recorde de 103,6 milhões de pessoas empregadas. Destas, 39 milhões possuem carteira assinada, enquanto 14,4 milhões atuam sem carteira.

Esse número equivale a 58,5% de pessoas com 14 anos ou mais que estão trabalhando, a maior taxa desde 2012. 

Os setores que mais contrataram 

Segundo Adriana Beringuy, coordenadora de pesquisas domiciliares do IBGE, três setores são os responsáveis por quase metade do crescimento total de ocupação no último trimestre: indústria, construção e serviços. 

Dos 1,6 milhão de brasileiros que ingressaram no mercado de trabalho no período, 381 mil foram absorvidos pela indústria. O setor da construção empregou 183 mil novos trabalhadores, enquanto o segmento de serviços registrou 187 mil contratações.

Ao todo, essas atividades foram responsáveis por 751 mil novos postos de trabalho no trimestre.

Adriana ressaltou, em entrevista ao G1, que os números da Pnad demonstram um cenário aquecido no país:

“Depois desse período [2013 e 2014], nós tivemos momentos bastante desfavoráveis no mercado, como foi o caso de 2015, 2016. Teve ali um período de recuperação entre 2017 e 2019, mas, em 2020, a pandemia chegou com impactos bastante ruins no mercado de trabalho. Aí tem um processo de recuperação pós-pandemia, principalmente em 2022”, afirma.

Outros destaques da pesquisa

  • Taxa de desocupação: 6,2%
  • População desocupada: 6,8 milhões de pessoas
  • População ocupada: 103,6 milhões
  • População fora da força de trabalho: 66,1 milhões
  • População desalentada: 3 milhões
  • Empregados com carteira assinada: 39 milhões
  • Empregados sem carteira assinada: 14,4 milhões
  • Trabalhadores por conta própria: 25,7 milhões
  • Trabalhadores domésticos: 6 milhões
  • Trabalhadores informais: 40,3 milhões
  • Média de rendimento: 3.255 reais

Fontes: G1 e O Globo.

Glossário

População desalentada: pessoas que gostariam de trabalhar e estão disponíveis, mas não procuram emprego por achar que não encontrariam ou por falta de qualificação. 

População desocupada: o IBGE classifica como desocupados aqueles que estão sem trabalho, mas estão à procura. 

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