O rio atingido pelo rompimento de uma barragem é quem conta a própria história na obra.
Por Maria Carolina Cristianini, editora-chefe do jornal Joca
O que faz um rio? Fornece água, refresca. É o sustento de pescadores. Dá passagem para embarcações, transportando pessoas que vivem às suas margens. Mas o que acontece quando se perde um rio? Esse é o assunto do livro Um Dia, um Rio (Leo Cunha e André Neves, Editora Pulo do Gato).
Nos últimos anos, tragédias colocaram dois rios brasileiros em risco: o Doce, em novembro de 2015, e o Paraopeba, em janeiro deste ano. Ambos foram atingidos pela lama que vazou sobre as cidades mineiras Mariana e Brumadinho, respectivamente, depois do rompimento de barragens com rejeitos de minério de ferro (clique aqui para saber mais sobre o que aconteceu nos dois desastres).
O rio Doce é quem conta a própria história na obra Um Dia, um Rio. Ele inicia o livro falando de uma trajetória cheia de vida e segue até o ponto em que se tornou marrom, enlameado e silencioso depois da tragédia de 2015 – quando toneladas de peixes mortos foram retiradas de suas águas.
O Brasil, que se entristeceu com o desastre de Mariana, ficou ainda mais abalado após Brumadinho. No Joca, você segue acompanhando as principais notícias sobre os dois desastres. Mas recomendo que também leia Um Dia, um Rio. No fim, um toque de esperança fará com que você, leitor, olhe para a natureza com ainda mais cuidado.
Abaixo, confira o book trailer da obra. E boa leitura!
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Gostei muito desse livro . Parabéns André Neves e Leo Cunha. Só fiquei um pouco triste...
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