Medida foi responsável pelo uso obrigatório de máscara
No dia 22 de abril, o Ministério da Saúde estabeleceu o fim do estado de Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional (Espin), que estava em vigor desde fevereiro de 2020, em decorrência da pandemia de covid-19.
O Espin permitiu que o governo federal, assim como governos estaduais e municipais, tomasse medidas fora do comum, com caráter de urgência, para controlar a propagação do vírus. Foi assim que o uso de máscara se tornou obrigatório e se tornou até mesmo uma das razões para que as vacinas fossem aplicadas mais rapidamente. Sem o Espin, o controle do vírus será feito com as mesmas ferramentas que existiam antes do começo da pandemia.
O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, justificou que o número de novos casos está relativamente controlado, que o SUS (Sistema Único de Saúde) está com uma capacidade de resposta melhor do que antes e que a vacinação avançou em todo o país.
O Conselho Nacional de Secretários da Saúde (Conass) e o Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems) enviaram, no dia 19 de abril, um pedido para que o prazo para o fim do Espin fosse de 90 dias. Eles dizem que esse tempo pode ser utilizado para que os profissionais se organizem e evitem o surgimento de problemas. Até a publicação desta matéria, o prazo está definido em 30 dias.
Apesar da notícia, a pandemia não acabou. O Comitê de Emergência da OMS (Organização Mundial da Saúde) ainda classifica a covid-19 como “um evento extraordinário que continua a afetar negativamente a saúde das populações em todo o mundo”.
Fontes: G1, UOL e CNN Brasil.
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