Uma pesquisa realizada na Inglaterra mostra que não é a formação familiar em si que garante a felicidade à criança, mas, sim, a qualidade das relações entre ela e seus responsáveis.

Embora o estudo tenha sido realizado em um país europeu, algumas questões levantadas podem servir à nossa realidade.

O que a pesquisa detectou é que crianças que vivem com um pai, com dois pais, com uma mãe ou com o padrasto podem ser tão ou mais felizes que meninos e meninas nascidos e criados em famílias de composição tradicional.

Segundo Jennt Chandreau, da equipe NatCen Social Research que conduziu o estudo, “é a qualidade dos relacionamentos em casa que importa – e não a composição familiar”.

Crianças entrevistadas, de sete anos, que declararam ter uma boa relação com os irmãos, divertirem-se com a família nos finais de semana, ter pai, madrasta ou outro responsável, que cuida delas e que não usa a violência física nem verbal, disseram sentirem-se felizes o tempo todo.

Os pesquisadores analisaram dados coletados de treze mil crianças britânicas de sete anos, que participaram de uma pesquisa em 2008. Não houve diferença significativa nos níveis de felicidade entre as crianças em três situações parentais diferentes: um pai biológico e padrasto; dois pais biológicos ou residindo com um único pai.

No geral, 36% das crianças disseram que estavam felizes o tempo todo, e 64% afirmaram que se sentiam felizes às vezes ou nunca.

O que também foi percebido é que a felicidade dos pequenos sofre forte influência das relações com outras crianças, na escola.

A equipe NatCen Pesquisa Social também analisou dados colhidos em entrevistas com 2.700 crianças britânicas entre onze a quinze anos e encontraram resultados semelhantes aos das crianças ma

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