Evento é a maior competição de atletas com deficiência do mundo
Entre os dias 28 de agosto e 8 de setembro, serão realizados os Jogos Paralímpicos de Paris, a maior competição de atletas com deficiência do mundo. O torneio ocorre após a Olimpíada tradicional.
A competição é praticamente igual aos Jogos Olímpicos, e as modalidades são, na maior parte, as mesmas, com pequenas adaptações. Existem, por exemplo, o basquete em cadeira de rodas e o futebol para cegos. O campeonato acontece oficialmente nesses moldes desde 1960, embora a Inglaterra já abrigasse uma competição semelhante desde 1948.
Cerca de 4.400 atletas participarão dos 12 dias de Paralimpíada, em 22 modalidades diferentes. A cerimônia de abertura irá acontecer nas ruas de Paris, entre a avenida Champs-Élysées e a Praça da Concórdia.
O Brasil estará presente com uma comissão numerosa. São 279 competidores, incluindo 17 atletas-guia (responsáveis por auxiliar competidores com deficiências visuais). Uma das maiores promessas é a mesa-tenista Bruna Alexandre, que se tornou a primeira brasileira a participar dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos no mesmo ano. Outro destaque é a Seleção Brasileira de Futebol de Cegos, pentacampeã da modalidade.
“Temos certeza de que será uma das mais importantes participações do Brasil em Jogos Paralímpicos”, disse Mizael Conrado, presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), durante coletiva de imprensa. “Os nossos atletas certamente farão história”, completou.
Os Jogos Olímpicos de Paris terminaram com uma cerimônia repleta de simbolismo, e um dos momentos mais marcantes foi a apresentação de um personagem fictício chamado Golden Voyager (“Viajante Dourado”, em tradução livre para o português). Foi realizada a tradicional entrega da bandeira para a próxima cidade-sede do evento, Los Angeles (Estados Unidos), e o ator de cinema Tom Cruise foi escolhido para representá-la na cerimônia.
No saldo final, o Brasil conquistou 20 medalhas: três de ouro, sete de prata e dez de bronze. O destaque ficou para Rebeca Andrade, da ginástica artística, que se tornou a brasileira com mais medalhas olímpicas da história.
FONTES: OLYMPICS, IG, O POVO, CNN E GLOBO ESPORTE.
Esta matéria foi originalmente publicada na edição 228 do jornal Joca.
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