Depois de 52 anos de uma guerra interna que matou mais de 220 mil pessoas o governo da Colômbia e as Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia) assinaram um acordo de paz em Havana, capital de Cuba. O acordo, vinha sendo discutido entre Cuba, Noruega, Venezuela e Colômbia, desde 23 de fevereiro de 2012. Esse ato
Depois de 52 anos de uma guerra interna que matou mais de 220 mil pessoas o governo da Colômbia e as Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia) assinaram um acordo de paz em Havana, capital de Cuba.
O acordo, vinha sendo discutido entre Cuba, Noruega, Venezuela e Colômbia, desde 23 de fevereiro de 2012.
Esse ato tenta acabar com um dos conflitos armados mais longos do mundo. Com ele, os milhares de guerrilheiros (incluindo crianças-soldados) voltarão para suas casas e as minas e armadilhas explosivas que infestaram o país terão que ser removidas, um processo longo, dificil e muito perigoso.
As minas estão prontas para explodir quando qualquer pessoa encoste nelas. Será preciso identificar os locais infestados e descontaminá-los.
As Farc dizem ser um movimento revolucionário que surgiu em 1948 para ajudar os camponeses que se diziam explorados pelos grandes fazendeiros. De lá para cá, o conflito aumentou muito e as Farcs ficaram muito violentas.
Nos anos 1960, 1970 e 1980, enquanto o mundo se dividia entre os capitalistas (comandados pelos EUA) e os comunistas (com a URSS, hoje Rússia), a Farc se uniu aos traficantes de drogas. Eles faziam muitos sequestros e bombardeios para chamar atenção do mundo.
A resposta veio da polícia, do exército e de grupos de direita, inclusive dos fazendeiros.
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