Saiba mais sobre as diferentes classificações dadas aos alimentos
IN NATURA
São os naturais, adquiridos diretamente de plantas ou animais (como folhas, frutos e ovos) sem que tenham passado por qualquer alteração após deixar a natureza.
MINIMAMENTE PROCESSADOS
Recebem um tratamento considerado mínimo, como procedimentos de limpeza, secagem, trituração, resfriamento, entre outras técnicas — algumas ajudam o item a ter mais durabilidade. Não têm adição de outras substâncias. Sucos de frutas naturais (sem açúcar e outros componentes) são exemplos dessa classificação — a fruta foi triturada e mais nada foi acrescentado.
ALIMENTOS PROCESSADOS
De acordo com a última edição do Guia Alimentar Para a População Brasileira, de 2014, eles são preparados com acréscimo de sal, açúcar ou outro elemento de uso culinário, como óleo e vinagre. Podem passar por diferentes processos para conservação — é o caso de legumes enlatados e queijos.
ALIMENTOS ULTRAPROCESSADOS
Percorrem várias etapas em indústrias de grande porte para sua preparação e transformação química. Isso inclui adição de substâncias de uso exclusivamente industrial, além de sais e açúcar. Guloseimas como biscoitos, sorvetes e balas são exemplos de ultraprocessados.
O QUE MAIS VOCÊ PRECISA SABER SOBRE ULTRAPROCESSADOS?
Esses alimentos, além de passar por processos industriais, são considerados nutricionalmente desequilibrados (com muita gordura, sódio e/ou açúcar). De acordo com Guia Alimentar Para a População Brasileira, os ultraprocessados também contêm uma longa lista de ingredientes (frequentemente cinco ou mais). Porém existe uma discussão entre especialistas sobre essa parte da definição.
“Emulsificantes, corantes, aromatizantes e grande parte dos aditivos usados nos alimentos industrializados (aqueles considerados processados e que poderiam ser processados da mesma maneira em casa) são de origem natural. Esse termo [ultraprocessados], definido pela quantidade de ingredientes, é inadequado”, explica Alessandra Lopes de Oliveira, coordenadora do programa de pós-graduação em engenharia de alimentos e chefe do departamento de engenharia de alimentos da Universidade de São Paulo (USP).
COMO LER A EMBALAGEM DE UM ALIMENTO?
No Brasil, o órgão responsável pela regulamentação de rótulos de alimentos é a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Entenda o significado de alguns elementos importantes que aparecem nas embalagens.
1 – INFORMAÇÃO NUTRICIONAL: traz o valor dos nutrientes (como carboidratos, proteínas e gordura) presentes. Por exemplo: uma porção de arroz branco tem 39 gramas de carboidratos (que fornecem energia para o corpo).
2 – PORÇÃO: quantidade média daquele alimento que deve ser consumida* por pessoas saudáveis diariamente com o objetivo de ter uma alimentação balanceada.
3 – %VD: em porcentagem, indica quanto uma porção possui determinado nutriente em relação ao total indicado para ser ingerido por dia. Por exemplo: uma porção de bisnaguinhas (três unidades) tem 10% da quantidade de carboidratos indicada para consumo diário*.
4 – INGREDIENTES: lista de todos os ingredientes utilizados na produção do alimento.
*O quanto uma pessoa deve ingerir de determinado nutriente diariamente varia conforme as condições de saúde de cada um. As orientações sobre isso devem ser dadas por um profissional da saúde.
Esta matéria foi originalmente publicada na edição 212 do jornal Joca.
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