#pracegover: a imagem mostra um buraco negro. O fundo é preto, há uma área arredondada em tons laranjas e vermelhos mais ao centro. No meio disso, um círculo preto. Foto: reprodução Twitter.

Durante uma conferência da Fundação Nacional de Ciência dos Estados Unidos, em 10 de abril, foi revelada a primeira imagem real de um buraco negro, com cerca de 3 milhões de vezes o tamanho da Terra. Na imagem, é possível ver os objetos que estão em volta do buraco, formando uma mancha laranja-avermelhada. O buraco negro em si está dentro do círculo, em preto.

Considerado um marco para a ciência, o registro foi feito por uma rede de radiotelescópios espalhados pelo planeta. E só foi possível graças a um algoritmo (ou seja, uma sequência de operações lógicas) desenvolvido pela cientista Katherine Bouman, de 29 anos. Há três anos, quando criou a fórmula, ela ainda era uma estudante de ciências da computação e inteligência artificial do Massachusetts Institute of Technology (MIT), nos Estados Unidos.

@pracegover: a cientista Katherine Bouman aparece sorrindo na foto. Ela está com os cabelos, na cor castanho-escuro, soltos e usa camiseta branca. Foto: reprodução Twitter.

O que são buracos negros?
São regiões no espaço que atraem tudo que está perto para dentro de si, inclusive a luz. Isso acontece porque a força da gravidade nos buracos negros é tão grande que suga tudo o que está nas proximidades.

GLOSSÁRIO

Gravidade: força de atração que existe em um corpo ou objeto. Por exemplo: a força da gravidade da Terra atrai o seu corpo — por isso, ao dar um pulo, você volta para o chão.

Radiotelescópio: aparelho usado na astronomia para investigar regiões espaciais por meio de ondas que não são visíveis a olho nu, como as de rádio.

Fontes: BBC, National Geographic e Proceedings of the National Academy of Sciences.

Notícia publicada originalmente na edição 129 do jornal Joca.

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