Corpo de Bombeiros Militar do Rio Grande do Sul - CBMRS realiza salvamento de famílias ilhadas em Entre Rios, Passo Fundo. Crédito de imagem: Instagram oficial - Corpo de Bombeiros Militar do Rio Grande do Sul

No fim de semana dos dias 2 e 3 de setembro, fortes chuvas atingiram o estado do Rio Grande do Sul (RS) após a formação de um ciclone extratropical no litoral da Região Sul do país. O fenômeno acontece com a chegada de uma massa de ar frio, gerando uma onda de chuvas e ventos de alta intensidade. Segundo a Defesa Civil do RS, 31 mortes causadas pelo ciclone foram confirmadas no dia 6. A grande densidade de chuva também ocasionou alagamentos e descargas elétricas. As regiões norte e noroeste do estado do Rio Grande do Sul estão sob alerta vermelho para a formação de tempestades até as 18h do mesmo dia. De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), a previsão é de que o ciclone chegue à Região Sudeste em setembro, também com fortes chuvas e ventanias.

A classificação de alerta vermelho inclui o perigo de rajadas de vento de até 100 quilômetros por hora (km/h) e densidade de chuvas de 50 a 100 milímetros por dia (mm/d). O alerta também ressalta a possibilidade de queda de energia elétrica, chuva com granizo (pedaços de gelo) e alagamentos. 

Corpo de Bombeiros Militar do Rio Grande do Sul – CBMRS realiza salvamento de pessoas ilhadas em Passo Fundo. Créditos de imagem: Instagram oficial – Corpo de Bombeiros Militar do RS

São Paulo, Rio de Janeiro e o sul do estado de Minas Gerais, no momento, estão sob classificação amarela, de “perigo potencial”, com risco de ventos de até 100 km/h com a chegada do ciclone. Já o restante da Região Sul está sob alerta laranja, que representa perigo.

Conforme informações da Polícia Rodoviária Federal, foram registrados, também no dia 4, quatro acidentes causados pelas chuvas em rodovias federais no RS.

Como é formado um ciclone extratropical?

Esse fenômeno é formado fora dos trópicos — e não entre eles (entenda na imagem abaixo) — pelo encontro de massas de ar fria e quente. Ele causa fortes chuvas e ventos e é preocupante quando se forma próximo à região costeira de um país. 

No desenho, os trópicos de Câncer e Capricórnio, além da Linha do Equador. Crédito de imagem: Roman Prysiazhniuk/iStock/Getty Images/reprodução

ATUALIZAÇÃO, dia 6 de setembro, às 13h49: 31 mortes foram confirmadas até o momento. 67 cidades foram afetadas.

Fontes: Folha de S.Paulo, Estadão, Mundo Educação – UOL, Centro de Gerenciamento de Emergências Climáticas de São Paulo, Instituto Nacional de Meteorologia e Polícia Rodoviária Federal.

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