A ONG World Vision emitiu um alerta para o mundo informando que 168 milhões de crianças trabalham atualmente e que 67% são meninas, que trabalham no serviço doméstico em condições de escravidão. De acordo com dados das Nações Unidas e de organizações não-governamentais, metade das crianças faz trabalhos perigosos e coloca, todos os dias, suas vidas em
A ONG World Vision emitiu um alerta para o mundo informando que 168 milhões de crianças trabalham atualmente e que 67% são meninas, que trabalham no serviço doméstico em condições de escravidão.
De acordo com dados das Nações Unidas e de organizações não-governamentais, metade das crianças faz trabalhos perigosos e coloca, todos os dias, suas vidas em risco.
As organizações divulgaram estes números no Dia Mundial contra o Trabalho Infantil, e insistem na urgência de abolir o trabalhos dos menores, muitos em condições de escravidão.
A agricultura é o setor com o maior número de crianças que exercem trabalho infantil (98 milhões), seguido pelo setor de serviços (54 milhões) e da indústria (12 milhões).
A ONG World Vision dá o exemplo de uma criança síria refugiada no Líbano que vende tecidos na rua para ajudar a sua família.
Os refugiados sírios que vivem na Jordânia e no Líbano não estão legalmente autorizados a trabalhar, o que os obriga a fazer tarefas por salários muito baixos, e seus filhos a renunciarem à educação para ajudarem suas famílias.
A ONG de defesa da infância Plan International destaca que dez milhões de crianças, 67% das quais meninas, trabalham no serviço doméstico em condições de escravidão, escondidas nas vivendas dos seus empregadores, sem qualquer tipo de controle.
A organização recorda que, em muitos países da América Latina e de África, o trabalho doméstico e infantil é aceitável a nível social e cultural, pelo que pede aos Governos e aos legisladores que incluam nas suas prioridades “o objetivo de limitar o trabalho doméstico e garantir o acesso à educação”.
A ONG Educo, que desenvolve projetos contra o trabalho infantil no Bangladesh, exige que os governos cumpram com suas obrigações e compromissos estabelecidos antes de 2025, dentro dos objetivos de Desenvolvimento Sustentável.
“A educação é a melhor solução para se lutar contra o trabalho infantil”, explica esta ONG, porque ajuda as crianças a romperem o círculo de pobreza em que vivem.
A organização Comércio Justo chamou a atenção para a utilização de menores “em situações de trabalho forçado e de exploração” nos setores da alimentação e têxtil, destacando a necessidade de se conhecer as condições de fabrico dos produtos para evitar a “violação dos direitos das crianças”.
uau que lindas essas crianças trabalhando só para ajudar o meio ambiente
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