Atletas de 72 países estão participando da 24ª edição das Deaflympics (ou Surdolimpíadas), competição esportiva voltada para pessoas com deficiência auditiva (perda parcial ou total da capacidade de escutar). O evento, que ocorre entre 1º e 15 de maio, é sediado na cidade de Caxias do Sul (RS). Esta é a primeira vez que um país da América Latina recebe a competição.

Ao todo, 2.347 atletas disputam modalidades como atletismo, golfe, handebol, futebol, vôlei, boliche e tênis de forma adaptada às necessidades dos esportistas. A delegação brasileira é a maior do evento e reúne 199 atletas (110 homens e 89 mulheres).

Até o fechamento desta edição do Joca, o Brasil já tinha conquistado quatro medalhas, todas de bronze: duas no judô, uma para Rômulo Crispim e outra para Alexandre Fernandes; e duas na natação, ambas do atleta Guilherme Maia. O país ocupava a 32ª posição na classificação geral, enquanto o primeiro colocado era a Ucrânia, com 39 medalhas de ouro, 16 de prata e 22 de bronze.

O evento
Organizado pelo Comitê Internacional de Esportes para Surdos (ICSD, na sigla em inglês), as Surdolimpíadas ocorreram pela primeira vez em 1924, em Paris, na França. Trata-se do segundo evento multi esportivo mais antigo do mundo, atrás apenas dos Jogos Olímpicos.

A ideia da competição, que ocorre a cada quatro anos, é manter a tradição de reunir os melhores atletas do mundo com defi ciência auditiva, tanto para que possam competir como criar conexões com esportistas de outros países.

Fontes: Agência Brasil, Deaflympics, Gaúcha ZH e Universidade de Caxias do Sul.

Texto originalmente publicado na edição 187 do jornal Joca.

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