O presidente Carles Puigdemont declarou independência, no entanto pediu que “o efeito da declaração fique suspenso por algumas semanas para que se abra um diálogo”.
O presidente da Catalunha, Carles Puigdemont, declarou independência unilateral da Espanha nessa terça-feira, 10 de outubro. No entanto, o político pediu que “o efeito da declaração fique suspenso por algumas semanas para que se abra um diálogo”.
O discurso de Puigdemont gerou muitas dúvidas. Mas, de acordo com o jornal El Pais, fontes do governo central veem a declaração como um ato oficial de independência, e acreditam que o primeiro-ministro espanhol, Mariano Raiov, deve tomar medidas para impedir a separação.
O discurso ocorre após o plebiscito realizado em 1º de outubro, que mostrou que a maioria dos participantes (90%) é a favor de tornar a região um país independente. A votação reuniu 42% da população catalã (2,2 milhões de pessoas).
Para impedir que as pessoas votassem, policiais fecharam locais de votação e usaram a força. Ao todo, 844 pessoas ficaram feridas. O governo espanhol não reconhece a legalidade da consulta popular e está tomando algumas medidas contra esse movimento, como alterar a lei para facilitar a saída de grandes empresas da região.
No dia 8 de outubro, milhares de catalães contrários à independência foram às ruas de Barcelona, capital da Catalunha, para protestar. A região é a segunda mais populosa da Espanha, atrás apenas de Andaluzia.
Saiba mais sobre a Catalunha no Coleção da edição 103 do Joca.
Ainda não é assinante? Assine agora e tenha acesso ilimitado ao conteúdo do Joca.
Você precisa fazer o login para publicar um comentário.