Os casos de dengue, doença transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, cresceram no Brasil este ano. O aumento foi de 72% entre janeiro e março de 2022 na comparação com o mesmo período de 2021, segundo o Ministério da Saúde.

Goiânia (GO) é a cidade com mais infectados: 1.448,4 casos por 100 mil habitantes. Brasília (DF) vem em seguida, com 512 casos a cada 100 mil pessoas. Ambos os estados integram o Centro-Oeste, região brasileira com mais registros da doença: 561,3 casos por 100 mil habitantes. O Nordeste é a região menos afetada: 49,6 casos por 100 mil.

São Paulo é o estado que teve mais mortes pela forma grave da dengue, 23. Goiás registrou 16 óbitos e a Bahia, oito.

Cuidados
O período de janeiro a março corresponde ao verão, quando há condições ideais para que o mosquito transmissor da dengue se espalhe. Nessa época chove muito, e pneus, pratos de plantas, garrafas e outros objetos podem acumular água, servindo de depósito para larvas, que crescem e se tornam mosquitos.

Para evitar o aumento do número de insetos, é recomendado manter as caixas d’água tampadas e colocar pneus em locais cobertos, além de deixar garrafas e outros recipientes, como latas e tampinhas, de boca para baixo.

Vacina
Testes da vacina contra a dengue, que vem sendo desenvolvida há dez anos pelo Instituto Butantan e pelo Instituto Nacional de Alergia e Doenças Infecciosas dos Estados Unidos (Niaid), têm apresentado resultados positivos.

Na primeira fase da pesquisa, o imunizante induziu a produção de anticorpos (que protegem o organismo da doença) em 100% dos indivíduos que já haviam contraído dengue e em 92,6% de pessoas sem contato prévio com o vírus. Na segunda, a vacina induziu a geração de anticorpos em mais de 70% dos indivíduos contra os quatro subtipos do vírus da dengue com somente uma dose.

Agora, os pesquisadores entraram na terceira fase da pesquisa, que deve ser finalizada em 2024. Segundo eles, até o momento, o imunizante se mostrou seguro e sem efeitos colaterais graves. Ainda não há data para que chegue à população.

Fontes: CNN Brasil, Istoé Dinheiro, G1 e Ministério da Saúde.

Esta matéria foi originalmente publicada na edição 185 do jornal Joca.

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