Será que um dia você terá um carro para chamar de seu? Caro leitor, as chances de que isso aconteça estão cada vez menores. E isso nada tem a ver com seu futuro financeiro, e sim com a transformação gerada pelo avanço da tecnologia.

Explico: até pouco tempo atrás, quando alguém precisava pegar um táxi, tinha que procurar por um ponto (onde os táxis ficavam estacionados) ou ligar para algum taxista solicitando o serviço. Uma terceira opção era ir até uma rua movimentada e ficar acenando com as mãos até que um motorista de táxi parasse — isso se ele estivesse livre, ou seja, sem um passageiro no carro.

Agora, basta pegar o celular e qualquer pessoa tem à disposição diferentes aplicativos de transporte, oferecendo promoções para levá-lo de um ponto ao outro — com direito a saber a estimativa de preço e tempo da viagem, além de detalhes do trajeto, carro e motorista.

Essa facilidade fez surgir outra tendência, que cada vez mais ganha força, chamada economia compartilhada. Quando o assunto é transporte, isso nada mais é do que compartilhar um mesmo carro, seja dando carona ou nas opções de mais de um passageiro por veículo, oferecidas pelos aplicativos de transporte.

Como se esse movimento não fosse o suficiente para você refletir sobre a real necessidade de ter um carro, as opções de aluguel também ganham espaço.

É claro que alugar um carro não é novidade. O que está mudando é a forma como fazer isso, com a ajuda da tecnologia. Por meio de um aplicativo, dá para escolher um modelo de carro e o tempo que se deseja ficar com ele — um dia ou até um ano inteiro. É bem possível que, em alguns casos, a diferença de valor entre alugar e comprar um carro não seja grande — podendo até ser mais vantajoso alugar.

Atualmente, um carro pode representar um peso grande no orçamento da sua família: além dos gastos com alimentação, moradia, educação, entre outros, um automóvel gera custos — como o Imposto Sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA), manutenção, seguro etc.

Equilibrar o orçamento nada mais é do que uma questão de escolhas. A partir do momento que a família decide por ter um carro, estará deixando outras coisas de lado — mesmo que seja investir o dinheiro (saiba mais sobre investimentos nas colunas anteriores).

Como temos cada vez mais opções de locomoção, a relevância do carro vai perdendo força. O que acha de conversar sobre esse assunto com seus pais?

Um grande abraço!

Tem outras dúvidas sobre dinheiro e finanças? Mande-as para a gente no e-mail: joca@magiadeler.com.br. Estou pronto para ajudá-lo!

 

Marcelo-Coluna-Financas
#pracegover: Marcelo usa camisa cinza e sorri para a foto. Ele segura uma caneta com a mão direita. Ao fundo, uma parede vermelha. Imagem: divulgação.

Marcelo Siqueira
Planejador financeiro certificado CFP®, formado em economia com pós-graduação em mercado de capitais pela FEA-Fipe. Auxilia famílias e pessoas na condução e otimização de recursos, no planejamento e conquista de sonhos e na construção de patrimônio. marcelo.siqueira@futurarplan.com.br.

 

Texto publicado originalmente na edição 141 do jornal Joca.

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Comentários (1)

  • Danielle

    4 anos atrás

    Apesar das novas tecnologias ajudarem muito em nosso dia a dia, quando estamos sem carros, eu gostaria quando tiver 20 anos de ter um carro esportivo.

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