Brasília- DF 11-04-2016 Cerca que vai separar os manifestantes no dia da votação do impeachment Foto Lula Marques/Agência PT
Um grande esquema de isolamento está sendo feito para garantir a segurança da população durante a semana de votações sobre processo de Impeachment em Brasília

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Manifestantes contra e pró-impeachment da presidente Dilma Rousseff ficarão em áreas divididas na Esplanada dos Ministérios durante a votação no plenário da Câmara dos Deputados, prevista para 15, 16 e 17 de abril.

Foto: Lula Marques/Agência PTFoto: Lula Marques/Agência PT

A intenção é evitar confrontos e permitir o direito à livre manifestação.
Do lado Sul, ficarão os favoráveis ao afastamento da petista.
No lado Norte, os que defendem a permanência.
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Os pró-impeachment vão sair do Museu da República e os contra o afastamento, do Teatro Nacional.
Um corredor de 80m de largura e um quilômetro de extensão no meio dos dois grupos será ocupado apenas pela equipe de segurança.
Os três espaços serão divididos por alambrados opacos de 2,20m.

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As regras foram definidas pela Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal depois de uma série de reuniões com lideranças de ambos os lados e pactuados em reunião ontem.
A expectativa de 150 mil manifestantes de cada lado no momento de maior concentração.

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Por dia, serão 3 mil policiais militares, 700 policiais civil e até mil servidores do Corpo de Bombeiros.
Para o próximo fim de semana, foram proibidos megafones, máscaras e objetos infláveis provocativos, como os do ex-presidente Luis Inácio Lula da Silva, apelidados de “pixulecos”.
Devido a essa determinação, um pato gigante da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) iria ser retirado da Esplanada no fim da tarde de ontem pela Polícia Militar.
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Foi vetado também o consumo de bebidas alcoólicas e recomendado que crianças e idosos não participem dos protestos.
Carros de som ficaram limitados a dois de cada lado, nas áreas de concentração.

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Acampamentos também estão vetados desde sexta-feira.

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Parte dos manifestantes contrários ao governo contesta o acordo. Eles alegam que informaram antes à secretaria a intenção de protestos entre 10 e 24 de abril na Esplanada, e que o espaço deveria ser apenas deles.

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A Secretária de Segurança, Márcia de Alencar, afirmou que não há chance de mudar o esquema anunciado.

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São Paulo
A divisão também deve ser replicada na Avenida Paulista, em São Paulo para traçar um esquema de segurança para o dia 17.
O prédio do Museu de Arte de São Paulo (Masp) deverá ser o ponto central da divisão.
Dali, no sentido praça Oswaldo Cruz, ficará um grupo. No sentido Consolação, o outro. A frente do prédio da Fiesp ficará com os contrários a Dilma.

Representantes de grupos pró-impeachment já haviam protocolado um documento garantindo o direito de ocupar a avenida no próximo domingo.

A Secretaria de Segurança Pública de São Paulo costuma manter essa orientação, mas a pressão para os favoráveis à permanência da presidente Dilma — que estariam tecnicamente proibidos de se manifestarem no mesmo horário e local — faz com que o comando de policiamento da região avalie a possibilidade de rever essa determinação.

 

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