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#pracegover: Ilustração da série Nem Todo Robô mostra uma jovem tentando se defender de um robô. Crédito de imagem: REPRODUÇÃO DO INSTAGRAM

A lista de finalistas do Eisner Awards 2022, o prêmio mais importante das histórias em quadrinhos no mundo, divulgada em 18 de maio, traz diversos artistas brasileiros. Entre eles está o paraibano Mike Deodato Jr., desenhista de super-heróis mais famoso do Brasil. Ele concorre, ao lado do norte-americano Mark Russell, na categoria melhor série nova, pela publicação Nem Todo Robô, uma sátira (gênero que inclui críticas a determinado assunto) de ficção científica. Outro que concorre na mesma categoria é o paranaense Marcelo Costa, por fazer parte da equipe de Radiant Black.

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#pracegover: Ilustração da série Radiant Black mostra um imenso ser tecnológico. Crédito de imagem: REPRODUÇÃO DO INSTAGRAM

Também há uma brasileira disputando o Eisner, na categoria melhor minissérie. É a paulistana Bilquis Evely, que trabalha com as ilustrações da série da Supergirl, personagem da DC Comics, e foi indicada por Woman of Tomorrow.

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#pracegover: Ilustração da série Woman of Tomorrow mostra a heroína Supergirl machucada depois de uma batalha. Crédito de imagem: REPRODUÇÃO DO INSTAGRAM

Mais um destaque entre os artistas brasileiros finalistas neste ano é Fido Nesti, paulistano que trabalha com HQ há mais de 30 anos. Ele está na disputa de melhor adaptação de outra mídia, por transformar o clássico da literatura 1984, de George Orwell, em uma obra em quadrinhos. Além disso, a publicação Asa Noturna, que tem o colorista brasileiro Adriano Lucas como parte da equipe, concorre na categoria melhor edição única.

O resultado do Eisner Awards 2022 será divulgado no dia 22 de julho.

Por que o prêmio se chama Eisner?
O nome do prêmio é uma homenagem a Will Eisner, um dos quadrinistas mais importantes de todos os tempos. Nascido em Nova York, nos Estados Unidos, ele morreu em 2005, aos 87 anos, e foi responsável por séries consagradas, como a do detetive Spirit (lançada em 1940). Eisner também escreveu volumes únicos que marcaram época, como Um Contrato com Deus, de 1978.

Fontes: Jovem Nerd, Omelete, O Vício, revista Galileu e Universo HQ.

Esta matéria foi originalmente publicada na edição 189 do jornal Joca.

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Comentários (2)

  • prof_adamantina6

    1 ano atrás

    Eu me chamo Karyne Mayumi Oão Malafaia, sou de Adamantina SP e estudo na escola EMEF Navarro de Andrade, estou no 5ºano C no período da manhã. Achei interessante a notícia porque a comunidade brasileira não costuma ter muito reconhecimento mundo afora, e, gostei ainda mais porque adoro quadrinhos. Tenho 10 anos e penso no futuro trabalhar como quadrinista por ser uma profissão que admiro muito já que ela cria mundos, histórias, pessoas, sentimentos laços com os personagens... Digamos que eu sou meio apaixonada por uma história emocionante. Voltando ao Oscar estou torcendo muito pra um dos brasileiros ganhar o Oscar dos quadrinhos. Há muitos artistas brasileiros extremamente talentosos que não recebem o reconhecimento necessário pelo seu esforço, então eu conto com os finalistas brasileiros para representar o Brasil nessa final. Eu desejo muita sorte aos finalistas deste Oscar.

  • Teodoro Alves Pereira aluno.teodoropereira@colegiomagister.com.br

    1 ano atrás

    Achei muito interessante a matéria porque adoro quadrinhos e achei muito legal ter brasileiros concorrendo a esse premio.

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