Três estudantes brasileiros conquistaram prêmios na maior feira pré-universitária de ciências do mundo, a International Science and Engineering Fair (Feira Internacional de Ciência e Engenharia). A feira foi realizada em Los Angeles, nos Estados Unidos, e a competição contou com aproximadamente 1,8 mil jovens cientistas escolhidos entre 425 feiras de ciências de 78 países. O estudante
Três estudantes brasileiros conquistaram prêmios na maior feira pré-universitária de ciências do mundo, a International Science and Engineering Fair (Feira Internacional de Ciência e Engenharia).
A feira foi realizada em Los Angeles, nos Estados Unidos, e a competição contou com aproximadamente 1,8 mil jovens cientistas escolhidos entre 425 feiras de ciências de 78 países.
O estudante Luiz da Silva Borges, do Instituto Federal de Educação de Ciência e Tecnologia do Mato Grosso do Sul, garantiu o segundo lugar com o projeto Hermes Brain deck, uma interface inteligente que serve para comunicação com pacientes em estado vegetativo.
O Hermes Brain Deck é capaz de ler a atividade cerebral e identificar pacientes que foram erroneamente classificados como em estado vegetativo, por não poderem movimentar qualquer músculo, apesar de estarem conscientes.
Luiz Fernando explicou que o computador confeccionado é do tamanho e formato de uma maleta, que contém uma unidade de processamento e um leitor das ondas cerebrais que consegue transmitir o pensamento dos pacientes analisados.
O Hermes Brain Deck ainda não foi testado em pessoas em estado vegetativo, mas o jovem, hoje com 18 anos, firmou parceria com instituições de saúde para levar o projeto adiante e pretende avançar para os testes dentro dos próximos meses.
As alunas Maria Eduarda de Almeida e Juliana Davoglio Estradioto, ambas do Instituto Federal de Educação de Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul (IFRS), dividiram o quarto lugar. A primeira estudante apresentou um projeto de preservação das plantas nativas brasileiras, enquanto a segunda desenvolveu um novo filme plástico biodegradável com subproduto de Passiflora edulis, mais conhecido como maracujá.
Outros cinco projetos brasileiros também foram premiados por organizações internacionais que fomentam a ciência no mundo. Entre os destaques, está o projeto “Aglomerado de milho: produto ecológico fabricado com cobalto de milho e resíduo de casca, de Beatriz da Costa e Marcelo de Melo Ramalho.
O estudante Matheus Bevilacqua também garantiu a premiação com o projeto “Remoção de íons de metais pesados de águas residuais industriais usando alginato de polissacarídeo algas”.
Acreditar na força dos brasileiros é poder ter a certeza de estarmos no cainho certo... Pois passamos por tanto problemas na educação que dois que conseguem representar a nossa pátria são vitoriosos.
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