Conquistar 13 medalhas de ouro nos Jogos Paralímpicos de Tóquio. Essa é a meta que o Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) estabeleceu para o país no evento, que será realizado na capital do Japão, entre 24 de agosto e 5 de setembro. Somando todos os ouros faturados em edições anteriores da competição, o Brasil já conquistou 87 e precisaria de mais 13 para alcançar a marca histórica de 100 medalhas douradas.

Segundo o CPB, há uma possibilidade real de isso acontecer. Na última Paralimpíada, realizada no Rio de Janeiro, em 2016, o Brasil conquistou 14 ouros, ou seja, um a mais do que é necessário agora. Além disso, a delegação brasileira terá 260 atletas, o maior número de representantes que a nação já levou a uma Paralimpíada fora do país — quanto mais esportistas, maiores são as chances de medalhas.

Restrições da pandemia
Os Jogos Paralímpicos serão realizados durante o estado de emergência contra a covid-19, que vai durar até o dia 12 de setembro em Tóquio e mais sete regiões do Japão. Nas últimas semanas, essas áreas tiveram aumento no número de casos da doença, o que levou as autoridades a decretar a medida para diminuir a circulação do vírus e evitar novas infecções.

No estado de emergência, os estabelecimentos comerciais funcionam em horário reduzido e é recomendado que a população não saia de casa. As disputas da Paralimpíada não terão público.

O QUE É A PARALIMPÍADA?
É um evento parecido com a Olimpíada, ou seja, os atletas participam de competições e disputam medalhas. A diferença é que os participantes têm deficiências física (como a falta de um braço ou uma perna), visual e/ou intelectual (dificuldade para aprender e realizar atividades do cotidiano, entre outras).

Fontes: Comitê Paralímpico Brasileiro e GE.

Esta matéria foi originalmente publicada na edição 175 do jornal Joca.

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