No dia 22 de setembro, foi realizada a abertura da Cúpula do Futuro, da Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova York, nos Estados Unidos — o evento antecede a Assembleia Geral da ONU (saiba mais abaixo). A cerimônia, que teve a presença de vários líderes mundiais e também do secretário-geral da entidade, António Guterres, discutiu questões globais que envolvem direitos humanos, guerras e a luta contra as mudanças climáticas.

O tema de debate de 2024 é: “Sem deixar ninguém para trás: agindo juntos para o avanço da paz, do desenvolvimento sustentável e da dignidade humana para as gerações presentes e futuras”. Luiz Inácio Lula da Silva, presidente do Brasil, foi o terceiro a discursar. Em sua fala, Lula ressaltou questões como a necessidade da criação de órgãos fiscalizadores (que possam checar e cobrar medidas em relação aos acordos feitos pelos países participantes da organização).

Além disso, o presidente relembrou a importância da criação da Agenda 2030, que delimita como prazo o ano de 2030 para cumprir os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), estabelecidos em 2015 (com 169 metas), para tornar o planeta um lugar mais justo, desenvolvido e sustentável. Os líderes se comprometeram com um novo tratado, o Pacto Para o Futuro, que busca apressar ações tomadas atualmente para que as metas estipuladas até 2030 sejam realmente cumpridas. 

No dia 24 de setembro, começa a Assembleia Geral da ONU, com o Brasil abrindo, como sempre, a série de discursos.

Assembleia Geral da ONU 

A assembleia, sediada em Nova York, é realizada anualmente entre os meses de setembro e dezembro, reunindo todos os países-membros que constituem a ONU. É um dos seis órgãos que compõem a entidade e o principal meio de tomada de decisões da instituição. Durante a assembleia, que organiza debates, cúpulas e reuniões, líderes mundiais discutem até entrar em consenso sobre o estabelecimento de novas normas que devem ser seguidas no ano seguinte. 

A ONU foi criada em 1945 e, desde 1950, o Brasil é o primeiro país a se pronunciar durante os debates da conferência: segundo uma das hipóteses levantada por historiadores, inicialmente, isso ocorreu por voluntariado e, depois, por um consentimento da organização sobre a ordem das nações a se pronunciar. No entanto, não há um registro formal da razão pela qual o representante do Brasil é o primeiro a discursar. 

Fontes: CNN, Agência Brasil, Agência Brasil e ONU.

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