Cinemas, museus e teatros ao redor do mundo estão passando por modificações, conforme fazem planos de reabertura, para evitar que os frequentadores contraiam a covid-19. Veja algumas das novidades no Brasil e em outros países
Menos pessoas
O teatro Berliner Ensemble, em Berlim, na Alemanha, retirou parte dos assentos para manter o distanciamento na plateia. Ao todo, 500 poltronas foram removidas do auditório principal, que antes dispunha de 700 lugares.
Por causa da pandemia, em março, autoridades de Berlim proibiram todos os eventos que reunissem 50 pessoas ou mais, o que incluía apresentações em teatros. Agora, a determinação é de que esses locais reabram em setembro.
No Berliner Ensemble, a primeira apresentação pós-pausa será em 4 de setembro e não terá intervalo entre um ato (parte de um espetáculo) e outro, para evitar que muitas pessoas saiam ao mesmo tempo para ir ao banheiro, por exemplo. Os espectadores poderão fazer isso durante as apresentações.
Drive-in
Este é o nome dado para atividades nas quais os espectadores acompanham
shows ou filmes, por exemplo, de dentro do carro. A prática era popular entre os anos 1950 e 1970 e está voltando com força em razão da pandemia do novo coronavírus.
Durante o mês de junho, as cidades de Porto Alegre e Passo Fundo, no Rio Grande do Sul, estão exibindo filmes nacionais e internacionais em cinemas drive-in. Já na Austrália, fãs da cantora Casey Donovan puderam acompanhar, de dentro dos veículos, um show realizado em 21 de maio, na cidade de Sydney. Montado em uma rua, o palco ficava de frente para os automóveis. Em vez de aplaudir, os fãs tocavam a buzina.
Carro e arte
O estacionamento do aeroporto Cologne Bonn, na Alemanha, criou uma espécie de drive-through da arte. Permanecendo dentro do automóvel, os visitantes circulam lentamente pelo espaço, apreciando cerca de 300 trabalhos, entre pinturas e esculturas.
No país, alguns museus começaram a reabrir no início de maio, depois de ficar mais de um mês fechados. Em muitos deles, os visitantes são obrigados a usar máscaras e a agendar um horário de visita pela internet.
Fontes: NME, Reuters, The Guardian, Twitter Berliner Ensemble e UOL.
Esta matéria foi originalmente publicada na edição 152 do jornal Joca.
as artes são muito bonitas mas os esportes não deveriam voltar
Reinvenções em muitas manifestações culturais. Muito bom ver museus e verdadeiras artes sendo vistas pelo mundo.
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