Invasores tentaram impedir a confirmação da vitória de Joe Biden
No dia 6 de janeiro, um grupo de apoiadores do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, invadiu o Capitólio, em Washington com a intenção de impedir a confirmação da vitória de Joe Biden (que vai começar seu mandato em 20 de janeiro) nas últimas eleições presidenciais.
Mais cedo, no mesmo dia, Donald Trump fez um discurso dizendo que nunca aceitará a vitória de Joe Biden e alegando, sem apresentar provas, que as eleições foram fraudadas.
Os invasores quebraram janelas e ameaçaram a segurança do prédio. Muitos tinham a cara pintada ou usavam máscaras. Os policiais do Capitólio não conseguiram conter a multidão e chamaram reforços.
Senadores e deputados foram retirados às pressas da sala principal e levados a uma área segura do prédio. Muriel Bowser, a prefeita de Washington, decretou toque de recolher (quando as pessoas são proibidas de ficar na rua).
Ao menos quatro pessoas morreram durante o tumulto e 50 foram presas. Cerca de 1,1 mil soldados da Guarda Nacional foram enviados para reforçar a segurança do local e conseguiram dispersar os invasores.
Por volta das 22h (horário de Brasília), o Senado retomou a sessão e oficializou a vitória de Joe Biden. “A violência nunca vence. A liberdade vence, e esta ainda é a casa do povo. Ao nos reunir novamente nesta casa, o mundo testemunhará mais uma vez a resiliência e a força de nossa democracia, mesmo depois de violência e vandalismo sem precedentes”, disse Mike Pence, atual vice-presidente dos Estados Unidos.
O que é Capitólio?
É a sede do Congresso da nação e abriga o Senado e a Câmara dos Representantes. É lá onde políticos decidem as leis do país e cumprem outras funções importantes, como fiscalizar os gastos públicos e aprovar nomeações presidenciais.
Presidentes fazem declarações
Durante a invasão, o presidente eleito, Joe Biden, foi à televisão norte-americana condenar os atos. “O que estamos vendo é um pequeno número de extremistas dedicados à ilegalidade”, ele disse. “Peço ao presidente Trump que vá à televisão nacional agora, para cumprir seu juramento, defender a constituição e exigir o fim deste cerco”, completou.
O presidente em exercício, Donald Trump, não foi à televisão, mas postou um vídeo nas redes sociais. “Vocês precisam ir para casa agora. Precisamos ter paz. Temos que ter lei e ordem”, dizia a mensagem.
No mesmo dia, o Twitter apagou três postagens do presidente, alegando que incitavam violência e descumpriam as regras da plataforma. Donald Trump foi proibido de postar por 12 horas.
Fontes: BBC, CNN, O Globo, G1, Washington Post.
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não nada de mais na notícia ela está ótima
Mas que matéria sem vergonha! Jornal pra criança, sei. Visam a formação de futuros esquerdopatinhas. Ridículo!
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