Episódio teve como consequência falhas em sistemas de aeroportos, bancos e hospitais
No dia 19 de julho, aconteceu um apagão cibernético global, afetando aeroportos, hospitais, bancos e outros serviços essenciais. Por mais que a maior parte dos problemas técnicos já tenha sido resolvida, a pane levantou uma série de preocupações em autoridades e companhias mundiais, que estão tomando medidas para que algo parecido não ocorra novamente.
A CrowdStrike, empresa de tecnologia, assumiu a responsabilidade pelo incidente. Ela oferece serviços para outras organizações, como uma espécie de antivírus superpotente que também é capaz de prevenir a invasão de hackers. Quando uma atualização da CrowdStrike apresentou falhas, acabou afetando vários computadores que usavam o sistema.
Em comunicado à imprensa, o CEO (ou seja, o presidente) da empresa, George Kurtz, disse que a pane não aconteceu em consequência de um ataque cibernético, e sim por um defeito isolado. “A CrowdStrike está trabalhando ativamente com seus clientes impactados por um defeito encontrado numa única atualização para servidores Windows. Servidores Mac e Linux não foram afetados”, disse. “Isso não foi um incidente de segurança nem um ciberataque. O problema foi identificado, isolado, e o processo para consertá-lo está em andamento”, completou.
Um comitê formado por políticos da câmara dos Estados Unidos convocou Kurtz para depor sobre o que ocorreu. Eles querem saber mais detalhes sobre o defeito e o que está sendo feito para evitar que algo similar volte a acontecer. Um apagão dessa magnitude influencia, principalmente, na economia. Segundo a empresa de análise de dados Anderson Economic, a paralisação provocou um prejuízo de mais de um bilhão de dólares globalmente, algo em torno de 5,58 bilhões de reais na cotação atual.
FONTES: O GLOBO, G1, CNN BRASIL, ESTADÃO, NEXO, BBC E FOLHA DE S.PAULO.
Esta matéria foi originalmente publicada na edição 227 do jornal Joca.
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