
O acordo também discutiu a disputa de terras entre as madeireiras e os índios.
Ambientalistas consideram o acordo um “presente para o mundo”.
No acordo, as empresas estão proibidas de explorar madeira em 85% da floresta dos ursos. São 30 mil quilômetros quadrados protegidos, uma área do tamanho do Estado de Alagoas. A região é importante para a fauna e flora e sagrada para os povos indígenas.
Na floresta restante (cerca de 5 mil quilômetros quadrados, ou o equivalente à área do Distrito Federal), as madeireiras poderão operar, seguindo regras de extração de madeira.
O acordo vai evitar a emissão de gases de efeito estufa por desmatamento, protegerá a maior área de floresta temperada contínua no mundo, e manterá intacto o habitat de espécies como o urso-espírito, uma subespécie do urso negro que só existe no Canadá.
Você precisa fazer o login para publicar um comentário.