Crianças e adolescentes de todo o Brasil estão convidados a participar do projeto lançado pelo Joca e pelo ACNUR (Agência da ONU Para Refugiados) para jovens venezuelanos que vivem em abrigos em Roraima. Na ação Mi Casa, Tu Casa • Minha Casa, Sua Casa é possível doar livros em português e espanhol, enviar cartas para crianças e adolescentes que estão em Roraima e ainda participar de um crowdfunding (“vaquinha” virtual).

Para saber mais sobre a iniciativa, leia a edição 168 do Joca ou acesse o site: conteudo.jornaljoca.com.br/mi-casa. O prazo para participar é até 24 de maio.

A seguir, saiba mais sobre os abrigos para venezuelanos em Roraima.

#pracegover: mulher, de blusa amarela, sentada em cama em parte interna do abrigo Rondon 3, em Roraima. No fundo, há roupas dobradas e mochilas penduradas na parede. Foto: UNHCR/Vincent Tremeau

A vida nos abrigos
Os abrigos existentes em Roraima são destinados a pessoas e grupos que estejam em situação mais vulnerável, como famílias, mulheres grávidas, idosos e indígenas.

A situação de vulnerabilidade é identificada durante um registro feito pelo ACNUR quando refugiados e migrantes venezuelanos chegam ao Brasil e também por entrevistas conduzidas pela Força-Tarefa Logística e Humanitária da Operação Acolhida, resposta do governo federal ao fluxo dessas pessoas para o Brasil. Assim, elas são encaminhadas aos abrigos de acordo com a oferta de vagas e o perfil de cada local (há abrigo para famílias e indígenas, entre outros). Dentro dos abrigos são oferecidos os serviços de acolhimento temporário, alimentação e acompanhamento médico, por exemplo.


#pracegover: crianças brincando em área externa do abrigo Rondon 3, em Roraima. Foto: UNHCR/Vincent Tremeau

Uma das estratégias do governo federal brasileiro para oferecer melhores condições aos venezuelanos que estão em Roraima é a interiorização dessas pessoas. A ação procura melhores oportunidades para os venezuelanos em outros estados do nosso país, como vagas de emprego. Dessa forma, os refugiados e migrantes podem reconstruir sua vida no Brasil. Desde abril de 2018, quando a estratégia começou, mais de 50 mil pessoas foram interiorizadas, para mais de 675 municípios brasileiros.

Abrigo-indigenas-Roraima
#pracegover: foto do abrigo Pintolândia, voltado para populações indígenas (refugiadas e migrantes). A imagem mostra redes penduradas e crianças brincando. Foto: UNHCR/Vincent Tremeau

Fonte: Acnur.

Esta matéria foi originalmente publicada na edição 169 do jornal Joca.

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