Se para os humanos a pandemia do novo coronavírus diminuiu a interação com outras pessoas, para os pets a realidade foi bem diferente: eles passaram a conviver com seus donos quase o tempo todo. Na família dos leitores Vinicius e Manuela C., 8 e 11 anos, o isolamento social foi a oportunidade para adotar um novo membro. “A gente viu que a casa estava muito silenciosa e precisava de alguma animação, então decidimos adotar o Banzé. Desde que ele chegou, não houve mais tédio!”, diz Vinicius.

Agora, com a escola onde eles estudam voltando ao presencial, o desafio é passar o dia inteiro sem o Banzé. “No começo, ele ficava até mais animado quando a gente chegava em casa. Mas hoje ele ainda fica animadão!”, conta Manuela.

As irmãs Luiza S., 5 anos, e Manuela S., 10 anos, também adotaram uma cachorra, a Lara, na pandemia. Depois disso, a família decidiu que ajudaria outros animais — nesse momento, está abrigando uma gata, Margot, enquanto ela não ganha um lar. “Minha mãe falou que não podemos ficar com ela, porque temos que deixar sempre um espaço em casa para outros animais que precisam de um lar temporário”, explica Manuela.

Para a psicóloga e criadora da organização não governamental (ONG) Amor de Pet, Natércia Tiba, como a volta à rotina presencial está acontecendo aos poucos, muitos animais estão se acostumando a ficar sem os donos. Mas é importante facilitar o processo. “Se você deixar uma garrafa furada com alguns petiscos dentro, isso pode entreter seu pet por horas. Outra dica é colocar uma roupa que você usou em um local de fácil acesso a ele antes de sair; assim, ele poderá sentir seu cheiro e não se sentir sozinho”, indica.

Esta matéria foi originalmente publicada na edição 174 do jornal Joca.

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