A COP 29, que será realizada de 11 a 22 de novembro, na cidade de Baku, capital do Azerbaijão, é vista como essencial para avançar os debates e acordos para conter o aumento da temperatura global. A expectativa é de que lideranças de 198 países participem do evento. 

Em entrevista ao Joca, o cientista Paulo Artaxo, membro do Painel Intergovernamental Sobre Mudanças Climáticas (IPCC, na sigla em inglês) e professor do Departamento de Física Aplicada da Universidade de São Paulo (USP), explica que uma das principais discussões na conferência deste ano será o financiamento climático.

“Esse financiamento envolve mecanismos financeiros que ajudam os países em desenvolvimento, primeiro, a diminuir as emissões de gases causadores do efeito estufa, e, segundo, adaptar-se ao novo clima. Então, um fundo multilateral nesse sentido deve ser aprovado na COP 29, e as regras de implantação desse fundo provavelmente vão ser decididas na COP 30”, diz o professor. 

A COP 30 será no Brasil, em 2025, na cidade de Belém, no Pará. A capital do estado será a primeira sede localizada na região amazônica a receber o evento. “A COP 30, sem dúvida, deverá ser um marco importante e, ao mesmo tempo, um desafio para a diplomacia brasileira, de conduzir esse processo da melhor maneira possível”, explica Artaxo.

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