Missão coletou extratos do solo no lado oculto lunar
A missão espacial chinesa Chang’e-6 chegou ao fim em 25 de junho, com o retorno do módulo lunar contendo as amostras coletadas no lado oculto da Lua. Segundo a Administração Nacional Espacial da China (CNSA) — a agência espacial do país —, a cápsula pousou com sucesso no condado de Siziwang, na região autônoma da Mongólia Interior, no norte chinês.
Em mensagem enviada à CNSA, Xi Jinping, presidente da República Popular da China, parabenizou o sucesso do projeto e ressaltou o que a conquista representa ao país e à ciência. “Chang’e-6 conseguiu o retorno de amostras do outro lado da Lua pela primeira vez na história da humanidade, o que é uma conquista marcante (…)”, declarou.
“Espero que aproveitem a situação para realizar cuidadosamente pesquisas científicas com as amostras lunares (…), fortalecer o intercâmbio e a cooperação entre os países e avançar corajosamente em direção ao objetivo de se tornar uma potência espacial, fazendo novas contribuições para explorar os mistérios do universo e melhorar o bem-estar humano”,
disse Xi.
A Lua, assim como a Terra, faz o movimento de rotação (girar em torno do próprio eixo) e translação (girar em volta de outro objeto, no caso, a Terra). Acontece que o tempo que a Lua leva para girar em torno dela mesma é igual ao que leva para completar uma volta em torno da Terra. Isso faz com que uma parte nunca fique voltada para nós — este é o lado oculto. A região misteriosa corresponde a 41% da superfície lunar.
Fontes: CNSA, Xinhua, CCTV, CGTN, Nasa e CNN.
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