Quinze restaurantes brasileiros ganharam uma estrela, seis ficaram com duas e nenhum conquistou a pontuação máxima
No dia 20 de maio, o Guia Michelin, considerado a principal publicação de avaliação gastronômica do mundo, voltou a avaliar restaurantes brasileiros em seu ranking de estrelas após quatro anos. O anúncio dos novos estabelecimentos analisados no guia foi feito durante uma cerimônia especial, realizada no hotel Belmond Copacabana Palace, no Rio de Janeiro (RJ).
Em solo brasileiro, 15 restaurantes ganharam uma estrela, seis ficaram com duas e nenhum alcançou a honraria máxima de três. Além das clássicas estrelas, o guia elaborou uma lista de restaurantes considerados sustentáveis, ou seja, com iniciativas que se preocupam com o meio ambiente, e também inaugurou a lista Bib Gourmand, que divulga estabelecimentos que equilibram boa cozinha e preços acessíveis.
Em 1900, na França, os irmãos André e Édouard Michelin, que tinham uma empresa de pneus, criaram um guia com informações úteis sobre viagens, como listas de lugares para comer na estrada e onde abastecer o veículo.
Posteriormente, a publicação começou a incluir hotéis e restaurantes de Paris, capital francesa. Com o tempo, o guia, que era gratuito, passou a ser pago e se tornou uma das principais referências para restaurantes e hotéis, aprimorando os critérios de avaliação. Em 1926, o Michelin iniciou a classificação dos estabelecimentos com estrelas.
São levados em consideração cinco pontos principais: a qualidade dos ingredientes utilizados pelo restaurante; o domínio das técnicas culinárias; a harmonia de sabores; a personalidade da cozinha expressa nos pratos; e a consistência do menu. Segundo o Michelin, apenas a comida servida é avaliada para o ganho das estrelas. Outros aspectos, como ambiente e serviço, não são considerados.
A gastronomia é considerada uma forma de expressão cultural de determinada região, país ou sociedade. Isso porque a comida também é capaz de agregar valores, tradições e aspectos históricos de uma população. No Brasil, o acarajé, por exemplo, está ligado à cultura baiana, assim como o pão de queijo é típico do estado de Minas Gerais.
FONTES: GUIA MICHELIN, O GLOBO E CNN.
Esta matéria foi originalmente publicada na edição 225 do jornal Joca.
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