Por Joanna Cataldo Criar e construir com as próprias mãos. Esse é o princípio da cultura maker, expressão que, em português, significa algo como “colocar a mão na massa” e desenvolver as próprias invenções. Nos últimos anos, a cultura maker ganhou espaço nas casas e em instituições públicas e privadas, onde crianças e jovens se debruçam sobre projetos, desde a ideia até a montagem.
Por Joanna Cataldo
Criar e construir com as próprias mãos. Esse é o princípio da cultura maker, expressão que, em português, significa algo como “colocar a mão na massa” e desenvolver as próprias invenções.
Nos últimos anos, a cultura maker ganhou espaço nas casas e em instituições públicas e privadas, onde crianças e jovens se debruçam sobre projetos, desde a ideia até a montagem. “Você não precisa, necessariamente, de recursos tecnológicos para criar algo. Pode construir com o que tem disponível”, diz Rita de Camargo, do Instituto Catalisador, que implanta práticas “mão na massa” em escolas e espaços educativos. “É possível inventar com gravetos, folhas e pedrinhas”, complementa Simone Lederman, também da organização.
Segundo um dos conceitos da cultura maker, todos podem ter momentos de criatividade. “Nós construímos a criatividade trabalhando com os outros, observando o mundo que nos cerca”, afirma Simone.
Foi o que aconteceu com Pedro Henrique T., de 13 anos. “Um dia, eu estava na marcenaria [do projeto em que ele estuda] ajudando a fazer carrinhos de rolimã e perguntei ao professor se tinha uma madeira grande para cortar um círculo. Foi assim que começou a ideia de fazer um estudo do Capitão América”, conta ele.
Cultura maker do dia a dia
Veja mais exemplos do que a cultura maker pode gerar e se inspire para suas ideias:
“Antes de produzir algo, é importante ter um planejamento. Você pode fazer um desenho e ver do que vai precisar para não gastar dinheiro e tempo. Eu fiz um carrinho de rolimã”, Valentina J. 8 anos.
“Eu já fiz duas casas: uma para minhas bonecas e uma para ‘feijões’ [cápsulas de plástico], que descem por um escorregador. Além disso, construí um cofre para outras bonecas e uma caixa de maquiagem”, Giulia C., 8 anos.
“Criei um quadro para guardar um guia da Comic Con [evento de cultura pop], fiz duas espadas de madeira, máscaras e caixinhas para meus bonequinhos pop”, Luigi C., 13 anos.
Esta matéria foi originalmente publicada na edição 135 do jornal Joca.
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