Depois de viajar quase cinco anos pelo Sistema Solar, a sonda espacial Juno ingressou na órbita de Júpiter na madrugada desta terça-feira.
O veículo da Nasa desligou seus motores e foi atraído pela gravidade do maior planeta do Sistema Solar.

A missão custou U$ 1,1 bilhão e tem como objetivo desvendar os mistérios de Júpiter, o rei do nosso sistema solar, o maior (planeta). A Nasa quer ver o que contém, como se formou, conhecer seus verdadeiros segredos.
Segredos de Júpiter
Júpiter é 11 vezes maior do que a Terra e tem 300 vezes a massa de nosso planeta. O planeta precisa de 12 anos terrestres para completar uma volta em torno do Sol, mas um dia em Júpiter é equivalente a apenas dez horas na Terra.
Os cientistas acreditam que Júpiter foi o primeiro planeta a se formar após o Sol, e eles esperam que isso dê pistas sobre a formação de outros planetas.
A missão visa descobrir se há um núcleo sólido ou se os gases simplesmente se comprimem em um estado mais denso no centro do planeta.
Também deve fazer novas descobertas sobre a Grande Mancha Vermelha – a tempestade colossal que já dura centenas de anos no planeta. Juno deverá esclarecer qual a profundidade desta tempestade.
Juno é apenas a segunda sonda a entrar na órbita de Júpiter. A sonda Galileo passou oito anos pesquisando o planeta e suas muitas luas. Mas, exceto por um veículo lançado de paraquedas na atmosfera de Júpiter, a Galileo não tinha as ferramentas que Juno tem para analisar o que acontece abaixo das nuvens do planeta.
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