Educação

Aulas presenciais retomadas parcialmente

Amazonas: a rede particular de Manaus, capital, voltou em 6 de julho. Depois, foi a vez do ensino médio da rede estadual, em 10 de agosto. Ainda não há previsão para escolas municipais de Manaus e escolas de ensino fundamental da rede estadual.

Ceará: em 1º de setembro, a capital, Fortaleza, e outros municípios da região retomaram presencialmente a educação infantil na rede privada. Não há previsão para demais etapas de ensino e rede pública.

Maranhão: o governo ainda não definiu o retorno da rede estadual, mas algumas escolas privadas reabriram em 3 de agosto. Houve colégios que voltaram a suspender aulas depois disso, em virtude do surgimento de casos da doença.

Pará: as aulas puderam ser retomadas em 1º de setembro na rede particular e nas escolas municipais – em cidades em que a situação está mais controlada. Na rede estadual, o retorno está previsto para outubro.

Datas previstas para o retorno das aulas presenciais

Rio Grande do Norte: retomada da rede particular em 5 de outubro. Na rede pública, apenas em 2021, segundo anúncio feito pela governadora Fátima Bezerra, em 8 de setembro.

Rio Grande do Sul: os seguintes retornos estão marcados — educação infantil em 8 de setembro, redes privada e estadual; ensino médio em 21 de setembro na rede privada e 13 de outubro na rede estadual; anos finais do ensino fundamental em 28 de outubro nas redes privada e estadual; anos inicias do ensino fundamental em 12 de novembro, nas redes privada e estadual.

Santa Catarina: retomada da rede pública e particular em 13 de outubro.

Rio de Janeiro: abertura em 14 de setembro na rede privada e 5 de outubro na rede pública (neste caso, só para estudantes sem acesso à internet, nos municípios em bandeira amarela, que indica menos risco de contaminação).

Distrito Federal: a expectativa é de que o governo libere o seguinte calendário para a rede particular: educação infantil e ensino fundamental 1 em 21 de setembro; ensino fundamental 2 em 19 de outubro; ensino médio em 26 de outubro. Não há previsão de retorno para a rede pública.

São Paulo: a retomada está marcada para 7 de outubro na rede estadual e privada. Porém, municípios que estiverem há 28 dias na fase amarela (etapa em que há certa flexibilização no comércio, por exemplo, no plano do estado para retomada na pandemia) poderão abrir as escolas, se quiserem, a partir de 8 de setembro, apenas para reforço escolar.

O que eu penso sobre…
“Não acho certa a reabertura de comércios e shoppings porque o vírus ainda está por aí. Acho que estão colocando a saúde das pessoas em risco e incentivando, cada vezes mais, a sair de casa. Não é porque o estado de São Paulo está com números baixos de novo coronavírus que ele acabou”, Isabella de M. S. B., 9 anos, aluna do Colégio Passionista São Paulo da Cruz, São Paulo (SP)

#pracegover: Isabella está com o queixo apoiado sobre a mão direita. Foto: arquivo pessoal

Sem data definida para o retorno das aulas presenciais (rede estadual e particular)
Acre, Alagoas, Amapá, Bahia, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rondônia, Roraima, Sergipe e Tocantins.

Cultura e lazer
Cabe aos governos estaduais liberar as flexibilizações. Depois, a prefeitura de cada cidade define se vai ou não reabrir, por exemplo, praças, cinemas e museus — isso varia conforme a situação da pandemia no município.

#pracegover: um bailarino e uma bailarina, vestidos com roupas típicas da prática, se alongam apoiados num barra. Os dois usam máscara. Foto: Alexandre Schneider/Getty Images

Praias: algumas, como as do Recife (Pernambuco) e Alter do Chão (Pará), reabriram com restrições, como uso de máscara ou permissão apenas de banhos no mar. Em 30 de agosto, praias dos estados de São Paulo e Rio de Janeiro ficaram lotadas, mesmo com a proibição para banho de sol na maioria delas. O governador de São Paulo, João Doria, disse estar pressionando os prefeitos para aumentar a fiscalização.

Cinemas e teatros: na maioria das cidades, atividades culturais ficaram para o fim da reabertura, com prazos ainda a ser definidos. Em poucas, como Manaus (Amazonas) e Belém (Pará), houve o retorno dos cinemas com capacidade reduzida e protocolos de segurança.

Parques e praças: no fim de agosto, iniciou-se a reabertura gradual em várias cidades, como Londrina (Paraná) e Belo Horizonte (Minas Gerais). O uso de máscara é obrigatório e foi proibido usar os aparelhos de ginástica disponíveis (na maior parte dos casos). Grandes parques, como o paulistano Ibirapuera, ainda não funcionam aos fins de semana e feriados.

Eventos esportivos: apesar de os atletas terem voltado a treinar e competir na maioria dos estados, eventos esportivos ainda não podem ter público. No futebol, por exemplo, caixas de som tocam áudios gravados de torcida durante os jogos.

#pracegover: funcionário de saúde testa mulher em domicílio de comunidade no Rio de Janeiro. O profissional veste roupa de proteção, touca e máscara. A mulher está sentada e usa máscara. Foto: Bruna Prado/Getty Images

Prorrogação do auxílio emergencial
Em 3 de setembro, ficou definido que o auxílio emergencial será prorrogado por mais quatro meses. Trata-se de um valor mensal oferecido pelo governo federal a desempregados e trabalhadores informais (sem carteira de trabalho assinada) durante a pandemia. Entretanto, o valor do benefício, que antes era de 600 reais, mudou para 300 reais. Houve também alteração nas regras para receber o auxílio. Agora, brasileiros que moram fora do país e presidiários estão entre os que não terão mais direito ao pagamento.

Média móvel
Alguns veículos de imprensa têm mostrado algo chamado média móvel. Nesse modelo, é feita uma média do número de novos casos ou de novas mortes confirmados nos últimos sete dias. Então, esse valor é comparado com a média de 14 dias antes. Se o resultado da comparação indicar variação (para mais ou para menos) de até 15%, considera-se que a situação está estável. Se houver mais de 15% de aumento nos novos casos ou novas mortes, o resultado mostra avanço da pandemia. Mas, se o registro for de mais de 15% na queda, o índice aponta diminuição no avanço da doença. Foi o que indicaram as médias móveis para o Brasil no balanço das 20h de 8 de setembro: -26% em novas mortes e -19% em novos casos

#pracegover: vista aérea de Ipanema, no Rio de Janeiro. A praia está lotada de pessoas e guarda-sois. Foto: Buda Mendes/Getty Images

Fontes: Agência Pará; Correio do Povo; Exame, G1; governos do Ceará, Distrito Federal, Maranhão, O Tempo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo; Terra; Tribuna do Norte; UOL; Veja

Esta matéria foi originalmente publicada na edição 156 do jornal Joca.

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