O abalo ocorreu em uma área de muitas montanhas e construções que têm condições precárias
Na madrugada de 22 de junho, um terremoto atingiu o Afeganistão, deixando mais de mil mortos e fazendo com que mais de 1.500 pessoas ficassem feridas até a publicação deste texto. De acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU), o fenômeno teve magnitude de 5,9 na escala Richter (role até o fim da página e saiba mais sobre essas medições). O Centro Sismológico Euro-Mediterrânico, por outro lado, definiu a magnitude como de 6,1 graus.
Apesar de terremotos desse nível geralmente não causarem estragos tão grandes, o fenômeno ocorreu em uma área de muitas montanhas, onde havia construções em condições instáveis. Além disso, diversas guerras ocorreram nas últimas décadas na região, o que contribuiu para deixar o local em condições precárias.
O abalo foi sentido em diversas partes do país, como na capital, Cabul. Centenas de casas foram destruídas ao redor do Afeganistão, principalmente na cidade de Paktika, uma das mais afetadas. Moradores do Paquistão e da Índia também sentiram os tremores, mas, de acordo com o governo desses países, o terremoto não causou mortes nessas nações.
Ajuda humanitária
As autoridades afegãs estão usando helicópteros para transferir os feridos para hospitais mais próximos, enquanto equipes de resgate atuam nas regiões atingidas. Até a publicação desta matéria, ainda havia diversas áreas afetadas em locais remotos, onde os profissionais não conseguem chegar para ajudar a população.
Entidades ao redor do mundo também estão se mobilizando para auxiliar os afegãos que sofrem as consequências do terremoto. É o caso da ONU, da Organização Mundial da Saúde (OMS) e da Cruz Vermelha, por exemplo.
Tudo isso ocorre em meio a uma grave crise econômica no país. Quando o Talibã chegou ao poder (relembre clicando aqui), diversas nações impuseram punições ao Afeganistão como forma de pressionar o grupo a deixar o controle do país. A ajuda humanitária, no entanto, continuou e está recebendo reforços em virtude do terremoto.
Como a escala Richter funciona?
A escala Richter é a principal referência para saber a intensidade dos terremotos. Quanto mais forte o tremor, maior é seu grau na escala. Veja algumas dessas medidas:
• Tremores com menos de 3,5 graus: terremotos que, normalmente, são imperceptíveis;
• Entre 5,5 a 6 graus: pode comprometer a estrutura de casas e prédios;
• De 7 a 7,9 graus: pode ser devastador em mil quilômetros;
• Acima de 8 graus: destrói tudo o que está perto do epicentro (ou seja, do ponto em que o terremoto começou).
Fontes: Al Jazeera, BBC, CNN Brasil, Folha de S.Paulo, G1, Nexo e ONU.
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