Tempestade teve ventania histórica
No dia 11 de outubro, a cidade de São Paulo foi atingida por uma forte tempestade, que registrou ventos de até 107,6 quilômetros por hora (km/h). De acordo com a Defesa Civil do Estado, foi a ventania mais forte registrada desde 1995.
Diversas árvores, telhados, muros e estruturas metálicas foram levadas com os fortes ventos, que também acabaram ocasionando a morte de sete pessoas (na capital paulista e também nas cidades de Bauru, Cotia e Diadema). Até o dia 14 de outubro, mais de 400 mil imóveis ainda estavam sem energia elétrica na região da Grande São Paulo após o temporal ter atingido as linhas de distribuição de energia, somando três dias de apagão.
Segundo a concessionária Enel Distribuição SP, a tempestade danificou trechos inteiros da rede elétrica, afetando principalmente a distribuição da rede de alta tensão, responsável por abastecer grandes regiões de alta demanda de energia elétrica. A empresa declarou que o problema está sendo reparado de forma gradual e que cumprirá o prazo de três dias estipulado pelo Ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, para restabelecer a energia em São Paulo após o apagão.
O presidente da Enel, Guilherme Lencastre, também declarou no dia 12 que a concessionária cedeu 500 geradores de energia para atender hospitais, além de estar sobrevoando com helicópteros os trechos da rede afetados. O ministro Alexandre Silveira informou que outras concessionárias nacionais irão atuar em conjunto para recuperar a energia na capital paulista e em outras cidades afetadas.
“Junto desses profissionais somados às suas distribuidoras (CPFL, Enel, EDP, ISA CTEEP, Eletrobras, Light, Energiza) que estão aqui hoje, nós estamos ampliando de 1.400 para 2.900 profissionais, mais de 200 caminhões para apoiar essas equipes, fora os caminhões de própria Enel, mais de 50 equipamentos”, declarou o ministro em coletiva de imprensa no dia 14.
Além disso, a falta de energia afeta o abastecimento de água em algumas áreas, segundo informa a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo, a Sabesp, uma vez que as bombas de água são movidas por energia. Bairros como Americanópolis, Vila Clara, parte do Capão Redondo, parte de Pirajussara, Jardim Mimas, Jardim Aeroporto e cidades como Cotia, Santo André e Mauá podem ser afetadas com a falta do recurso.
Fontes: Agência Brasil, Folha de S.Paulo e G1.
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Eu sinto muito para as familias das pessoas que morreram por causa da tempestade.
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