Uma pesquisa da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) revelou que 67% dos estudantes brasileiros de 15 anos têm dificuldade em compreender textos, fato que se torna ainda mais preocupante quando consideramos que eles também não conseguem diferenciar fatos de opiniões. Além disso, o valor está 53% acima da média dos outros 79 países analisados no estudo. Por isso, é preciso entender quais são os desafios para estimular a leitura crítica e jornalística entre jovens. 

Atualmente, quando até mesmo alguns adultos consideram verdadeiras informações que são, na realidade, fake news, é imprescindível formar crianças e adolescentes para o exercício de uma leitura crítica do que circula pelas mídias. Só assim será possível que se tornem leitores reflexivos, com os alicerces necessários para exercer sua cidadania de forma responsável e consciente.

Os desafios do estímulo à leitura crítica

Sabemos, é claro, que existem desafios para a prática da leitura no Brasil. Um deles, certamente, é oferecer conteúdo relevante, com criatividade, dialogando com a faixa etária, e que seja atrativo o bastante para que crianças e adolescentes se engajem na leitura.

No processo de formação de leitores, é necessário ter em mente que o fomento à prática da leitura precisa ir além dos livros didáticos ou de literatura. O contato com a diversidade de gêneros, incluindo os da esfera jornalística, amplia a compreensão de mundo, possibilitando o desenvolvimento de competências para que o jovem leitor passe a exercer a leitura crítica. Crianças e adolescentes que têm por hábito ler jornais infantojuvenis potencialmente se tornarão cidadãos questionadores e com senso crítico apurado.

Ainda, os desafios para a prática da leitura no Brasil não se referem apenas à baixa quantidade de livros lidos por ano. Tão importante quanto o acesso é a diversidade de portadores apresentados aos jovens leitores, notadamente o jornal e sua diversidade de gêneros jornalísticos: notícia, reportagem, artigo de opinião, entrevista, resenha, editorial e carta do leitor, entre outros. E o que pode ser melhor do que fatos reais para tornar esse público participante ativo da sociedade?

Como um jornal infantojuvenil colabora na formação de leitores críticos

A introdução da leitura de notícias para crianças e adolescentes em suas rotinas é uma etapa importante nessa jornada de formação de leitores críticos. O jornal infantojuvenil apresenta-se como uma fonte segura de informação, pois tem o olhar cuidadoso de profissionais que se dedicam a escrever de maneira adaptada ao universo do leitor, respeitando seu nível de compreensão e com linguagem adequada.

Para estimular a leitura crítica entre crianças e adolescentes, vale destacar o importante papel dos pais, familiares e educadores como mantenedores da qualidade do conteúdo oferecido e incentivadores dessa prática como hábito.

Jornais infantojuvenis impressos, como o Joca, são instrumentos complementares nas escolas, atividades e projetos, desenvolvidos na sala de aula ou em casa. Bem informados, os jovens sentem-se aptos a discutir atualidades com os colegas de turma e também com os adultos. A partir da ampliação do conhecimento de mundo, instrumentalizam-se para refletir e argumentar criticamente. É assim, também, que passam a ser leitores conscientes e atentos, capazes de distinguir o que é verdadeiro do que são fake news, o que é fato do que é opinião.

O  jornal Joca, pioneiro no jornalismo infantojuvenil no Brasil, tem muito a contribuir para que o cenário analisado pela OCDE seja diferente nos próximos anos, levando notícias para crianças e adolescentes em edições impressas e digitais, garantindo acesso à informação e possibilitando que leiam, pensem e interajam com a sociedade.

Acesse o conteúdo digital do jornal Joca e confira como estimular a leitura crítica por meio de conteúdo jornalístico de forma descomplicada.

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