Mi Casa 181
Jovem venezuelana em uma das bibliotecas em Boa Vista / #pracegover: jovem lendo livro em frente a uma estante da biblioteca. Crédito de imagem: ©ACNUR/ADRIANA DUARTE

Refugiados e migrantes da Venezuela em Boa Vista, capital de Roraima, já dispõem de duas novas bibliotecas, inauguradas, no dia 28 de janeiro, pelo projeto Mi Casa, Tu Casa • Minha Casa, Sua Casa. A iniciativa é do Joca em parceria com o ACNUR (Agência da ONU para Refugiados), a Organização Não Governamental (ONG) Hands On Human Rights e a Operação Acolhida, resposta do governo brasileiro ao fluxo de venezuelanos que buscam proteção no país.

Os novos espaços para crianças e adolescentes venezuelanos ficam no abrigo Pricumã e no Espaço Emergencial 13 de Setembro administrados pela ONG Fraternidade Sem Fronteiras, parceira do ACNUR na Operação Acolhida.

Um grupo de 12 voluntários do Mi Casa, Tu Casa esteve em Boa Vista para organizar os livros, pintar os espaços e ler histórias para os jovens. Eles também visitaram uma das bibliotecas entregues na primeira missão do projeto, em julho de 2021, no abrigo Rondon 1. “Por lá, os livros já fazem parte da rotina das crianças, que há cerca de seis meses têm um ambiente agradável para ler e ouvir histórias. As obras também podem ser levadas por elas para a casa que ocupam dentro do abrigo, para um empréstimo de alguns dias”, diz Stéphanie Habrich, fundadora e diretora executiva do Joca.

As bibliotecas dispõem de um sistema de guardiões para cada espaço: os venezuelanos, jovens e adultos, revezam-se para cuidar do local e do empréstimo de livros, com a ajuda de uma pessoa ligada ao Mi Casa, Tu Casa.

Agora, o projeto passa a beneficiar quase 1.200 venezuelanos de até 17 anos. As bibliotecas também têm uma área com livros para adultos, que podem ajudar na familiarização com a língua portuguesa.

voluntários mi casa 181
#pracegover: três jovens voluntários posam para foto na biblioteca. Eles estão agachados em frente às estantes com livros. Crédito de imagem: arquivo pessoal

“Todos se mostraram muito carinhosos com a gente: as crianças vinham nos abraçar e conversar, entusiasmadas. Somos muito gratos pela experiência de entregar a elas essas bibliotecas e queremos que os refugiados venezuelanos se sintam acolhidos. Com a presença dos livros, todos nos abrigos terão a oportunidade de aprender melhor português e se divertir explorando novos conhecimentos”, Beatriz de O. A., João Pedro F. e Alma C., 14 anos, voluntários do Mi Casa, Tu Casa.

Esta matéria foi originalmente publicada na edição 181 do jornal Joca.

Ixi! Você bateu no paywall!

Ainda não é assinante? Assine agora e tenha acesso ilimitado ao conteúdo do Joca.

Assinante? Faça Login

Voltar para a home

Ou faça sua assinatura e tenha acesso a todo o conteúdo do Joca

Assine

Enquete

Sobre qual assunto você gosta mais de ler no portal do Joca?

Comentários (0)

Compartilhar por email

error: Contéudo Protegido