Crédito de imagem: CNPEM/divulgação

Pela primeira vez, o Ciência Aberta — evento anual que promove a interação entre a sociedade e os cientistas do Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM) — terá um dia exclusivo para receber estudantes do ensino fundamental, médio, técnico, universidades e Educação de Jovens e Adultos (EJA). O centro anunciou a novidade em publicação no X (antigo Twitter), em 6 de maio.

A sexta edição do evento será entre 9 e 10 de agosto, na sede do CNPEM, em Campinas (SP). O primeiro dia será reservado apenas para as instituições de ensino inscritas — acesse o formulário de inscrição na página do Ciência Aberta. Já no dia 10, crianças e adultos poderão participar gratuitamente da programação, que oferece 85 atividades, entre oficinas, palestras, experimentos científicos e demonstrações públicas. Apesar de gratuito, o evento sugere a doação de um quilo de alimento não perecível (como um pacote de arroz) na entrada.

Um dos destaques a ser apresentado ao público é o Sirius, um dos projetos científicos mais complexos do Brasil. O aparelho é um acelerador de partículas, máquina capaz de movimentar um fluxo de átomos, ou estruturas ainda menores, a uma velocidade muito alta. Ao acelerar átomos em direções opostas, é possível, por exemplo, estudar partículas minúsculas e muito raras de se ver, como os quarks.

Vídeo publicado em outubro de 2020.

“O Sirius é como um enorme microscópio, que nos permite olhar por dentro dos materiais e explicar como eles funcionam”,

explica material do centro científico.

Em 2023, o Ciência Aberta ocorreu em 17 de junho e recebeu 16 mil pessoas ao longo do dia. “Além de percorrer os estandes, os visitantes puderam participar de oficinas, palestras e desfrutar de conversas informais com pesquisadores em áreas de descanso e praças de alimentação distribuídas pelo campus”, conta o centro de pesquisa. Veja abaixo como foi a edição do ano passado.

Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM)

O CNPEM é uma organização privada que tem parceria com o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações. Ele possui quatro laboratórios nacionais: de luz síncroton (emitida por meio do Sirius); biociências (estudo dos seres vivos); biorrenováveis (pesquisa fontes industriais renováveis, como água e ar) e nanotecnologia (estuda e desenvolve materiais a nível molecular).

“O local reúne equipes multitemáticas altamente especializadas, infraestruturas laboratoriais globalmente competitivas e abertas à comunidade científica, linhas estratégicas de investigação, projetos inovadores em parceria com o setor produtivo e formação de investigadores e estudantes”,

diz o CNPEM.

Fontes: CNPEM e G1.

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