Autoridades dos Estados Unidos, Japão, Holanda e Coreia do Sul estão pedindo que seus cidadãos que estão na Ucrânia deixem o país. A orientação foi dada após a Rússia ter deslocado cerca de 100 mil soldados para a fronteira com a Ucrânia — conforme o presidente norte-americano Joe Biden afirmou em um pronunciamento em 10 de fevereiro. De acordo com ele, é possível que as tropas russas invadam o território ucraniano em breve.

No mesmo dia do pronunciamento de Biden, a Rússia e a Bielorrússia começaram um exercício em conjunto na fronteira com a Ucrânia. Essa atividade envolvia enviar armamentos pesados para a região e mais 30 mil soldados, o que Biden defende que é uma maneira de esses países mostrarem que não vão retirar as tropas de forma pacífica. 

Nenhum dos países que pediram que seus cidadãos saíssem da região, no entanto, planeja enviar tropas à Ucrânia. No caso dos EUA, Biden já afirmou que mandar seus soldados para lutar contra os russos faria com que o conflito tomasse novas proporções (ou seja, ficaria ainda mais grave) e poderia causar uma guerra mundial.

O que dizem as autoridades da Ucrânia?

Para as autoridades ucranianas, por outro lado, o fato de as tropas russas estarem na fronteira não significa uma invasão, já que elas estariam lá há dias e não representam “nada de novo”. O ministro das Relações Exteriores da Ucrânia, Dmytro Kuleba, até afirmou que a decisão dos EUA de tirar os funcionários da embaixada norte-americana da Ucrânia foi um “exagero”.

E os brasileiros da Ucrânia?

Para os brasileiros que vivem na Ucrânia, a orientação é outra. Em 31 de janeiro, o Itamaraty (Ministério das Relações Exteriores) afirmou que não existia nenhuma recomendação de segurança para brasileiros que querem visitar ou permanecer na Ucrânia. Em 10 de fevereiro, o Itamaraty ainda comemorou os 30 anos de relações diplomáticas entre os dois países.

Como esse conflito começou?

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Fontes: Folha de S.Paulo, G1 e Poder360.

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