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Therese Johaug, da Noruega, celebra o ouro no esqui cross-country, em 20 de fevereiro. Na modalidade, atletas esquiam grandes distâncias. / #pracegover: foto da atleta comemorando a vitória. Ela ergue a bandeira norueguesa com as duas mãos, acima da cabeça. Usa casaco de frio branco e óculos escuros. Crédito de imagem: CORBIS VIA GETTY IMAGES

A Noruega terminou a Olimpíada de Inverno, realizada em Pequim, na China, entre os dias 4 e 20 de fevereiro, como o país mais bem colocado no evento. Ao todo, os noruegueses subiram ao pódio 37 vezes e faturaram 16 medalhas de ouro. Assim, alcançaram o primeiro lugar na classificação geral, à frente da Alemanha e da China, que conquistaram 12 e 9 ouros, respectivamente.

Esta é a nona vez que a Noruega termina uma edição da Olimpíada de Inverno na primeira colocação. O país é o que ficou mais vezes em primeiro lugar na história dos jogos. Especialistas em esportes apontam vários motivos que explicam o fato de a Noruega ser uma potência na competição. O primeiro é o clima frio, que favorece a prática de modalidades de inverno. Além de nevar bastante por lá, as temperaturas raramente passam de 15 graus Celsius, mesmo no verão.

Ao mesmo tempo, a Noruega tem diversos programas que incentivam a prática de esportes desde cedo. Em muitos deles, as pessoas se envolvem com as modalidades apenas para se divertir, e não para ganhar medalhas ou prêmios. Por exemplo: é proibido contar pontos ou fazer classificações de desempenho em jogos para menores de 13 anos. E, mesmo na adolescência, todos são incentivados a se dedicar a quantos esportes quiserem, ao contrário do que acontece em outros países, em que se exige que o competidor foque apenas em uma modalidade. Tudo isso, de acordo com os especialistas, estimula o interesse dos jovens por esportes e aumenta as chances de se tornarem atletas de alto desempenho.

Brasil na Olimpíada de Inverno
Os brasileiros nunca ganharam uma medalha na história do evento. Porém, na edição deste ano, o país alcançou dois resultados inéditos: no bobsled masculino, a equipe do Brasil terminou na 20ª colocação, a melhor posição da nação na história da modalidade; já no skeleton, a gaúcha Nicole Silveira foi para a final e terminou a disputa no 13º lugar, a melhor marca de um brasileiro no esporte.

Glossário

Bobsled: equipes usam um trenó para deslizar em uma pista de gelo. Vence quem fizer as voltas em menos tempo.

Skeleton: o atleta se lança em um trenó e desce a pista de cabeça. Ganha quem fizer as descidas em menos tempo.

Fontes: Confederação Brasileira de Desportos no Gelo, Gazeta Esportiva, Veja e GE.

Esta matéria foi originalmente publicada na edição 182 do jornal Joca.

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