O ex-secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Kofi Annan, morreu neste dia 18 de junho, aos 80 anos. Vencedor do prêmio Nobel da Paz, ele foi o primeiro negro a ocupar o cargo no maior clube de países do mundo.

Economista e diplomata nascido no país africano de Gana e educado nos Estados Unidos e na Suíça, levou à ONU, temas que antes não eram prioridade, como a questão dos refugiados, a pobreza e a Aids.

Annan também trabalhou para mediar conflitos mundiais muito importantes, como o ataque às Torres Gêmeas, em 11 de setembro de 2001, nos Estados Unidos, e a invasão norte-americana ao Iraque em 2003.

De 1997 a 2006, no comando da ONU, Kofi Annan recomendou, ainda, a ampliação do Conselho de Segurança. O órgão com mais poder da ONU é formado por um grupo de apenas cinco membros permanentes (EUA, China, Rússia, Reino Unido e França), que decide sobre questões de segurança internacional, como guerras. Assim como o Brasil, Kofi Annan defendia que o Conselho de Segurança fosse formado por mais países.

Ele recebeu, em 2011, o Prêmio Nobel da Paz pela criação do Fundo Global de Luta contra Aids, Tuberculose e Malária, doenças que afetam muitos habitantes de países em desenvolvimento.

O que faz o secretário-geral da ONU?
É o cargo mais alto da organização criada após a Segunda Guerra Mundial (1939-1945) para que os países tivessem um lugar para conversar e resolver seus conflitos.
O secretário-geral conversa com todos os chefes de governo dos países que fazem parte da ONU, ajudando-os a fazer com que se entendam. Ele também pode sugerir questões a serem discutidas no Conselho de Segurança.
O atual secretário-geral da ONU é o português António Guterrez.

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