Após o presidente norte-americano, Donald Trump, falar que poderia intervir militarmente na Venezuela, Nicólas Maduro ordenou que as Forças Armadas de seu país se preparassem para “um exercício nacional de defesa integral”. Os exercícios serão realizados nos dias 26 e 27 de agosto. O anúncio do presidente venezuelano ocorreu diante de uma multidão de simpatizantes,
Após o presidente norte-americano, Donald Trump, falar que poderia intervir militarmente na Venezuela, Nicólas Maduro ordenou que as Forças Armadas de seu país se preparassem para “um exercício nacional de defesa integral”. Os exercícios serão realizados nos dias 26 e 27 de agosto.
O anúncio do presidente venezuelano ocorreu diante de uma multidão de simpatizantes, e foi confirmado pelo dirigente chavista Diosdado Cabello, que afirmou que as manifestações nas ruas continuarão “contra qualquer forma de ingerência do imperialismo”.
Além do comentário de Trump, que afirmou considerar uma opção militar para o país de Maduro, os EUA impuseram uma série de sanções financeiras e jurídicas contra o presidente venezuelano e 20 de seus funcionários, sob alegação de descumprimento da democracia e violação dos direitos humanos.
No início da semana, milhares de venezuelanos, incluindo militares, marcharam em Caracas contra as declarações e imposições de Trump. As manifestações, lideradas por funcionários do governo, ocorreram em diferentes cidades.
Durante a marcha, a Força Armada, principal base da sustentação do regime de Maduro, confirmou sua lealdade ao presidente e garantiu prontidão para enfrentar uma agressão militar.
Viagem a Cuba
Nicolás Maduro viajou de surpresa nessa terça-feira para Cuba para homenagear os 91 anos de Fidel Castro, ex-líder cubano que faleceu em novembro do ano passado.
A Venezuela é um importante aliado político e econômico de Cuba, que manifesta apoio a Maduro desde o início da crise que o presidente enfrenta.
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