Joanna Cataldo

Que profissão você quer ter no futuro? Ana Luisa e Sienna, entrevistadas do “Em pauta” desta edição, têm a resposta na ponta da língua: elas querem trabalhar com arte.

As duas são exemplos de jovens que, desde cedo, preparam-se para seguir profissionalmente no mundo artístico. Você também já pensou nessa possibilidade? Inspire-se em Ana Luisa e Sienna.

Música e palco
Aos 12 anos, Sienna, de São Paulo, diz que não se imagina fazendo outra coisa no futuro que não envolva canto e atuação. Desde pequena, ela já dava sinais de que gostava de cantar, atuar e dançar. Então, aos 7 anos, gravou um vídeo e enviou para uma seleção do Programa Raul Gil, do SBT. Escolhida, não parou mais. Participou de novelas, séries, peças de teatro e começou uma carreira como cantora solo (confira as músicas no canal Sienna, no YouTube).

“Tem muitas coisas que eu amo fazer como cantora e atriz”, diz Sienna. “Na área de atuação, adoro a adrenalina, a parte de caracterização (colocar o figurino, a maquiagem…). Como cantora, gosto de sentir a energia do público, de pensar nas músicas…”

Vida em orquestra
Ana Luisa B., de 14 anos, é apaixonada por tocar flauta. Desde os 11 anos, ela participa da Orquestra Villa-Lobos, do Rio Grande do Sul e, atualmente, toca flauta soprano (tipo de flauta) e faz parte do naipe (grupo de instrumentos de uma orquestra) de soprano 1. “Tem tantas coisas boas em tocar um instrumento que é até difícil escolher. Gosto de ver a reação do público durante a apresentação, de receber os aplausos… Além disso, quando estou triste, começo a tocar e imediatamente me sinto melhor”, reflete.

Ana, que tem entre as maiores inspirações os professores da orquestra, planeja continuar praticando o instrumento e se tornar professora de flauta, como os ídolos. “Quero ensinar as crianças a tocar flauta, ler partitura… Acho incrível ensinar os outros.”

A Orquestra Villa-Lobos precisa de ajuda
Em virtude da pandemia, a orquestra está enfrentando dificuldades financeiras. Saiba como colaborar: bit.ly/orquestra-villa-lobos.

Esta matéria foi originalmente publicada na edição 155 do jornal Joca.

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