Israel aprovou uma resolução histórica. Agora mulheres também podem rezar no Muro das Lamentações, em Jerusalém, um dos locais mais sagrados do judaísmo. Com 15 votos a favor e cinco contra, o governo israelense também aprovou a criação de uma praça em frente ao muro milenar, para que todos – desde os mais conservadores até
Israel aprovou uma resolução histórica. Agora mulheres também podem rezar no Muro das Lamentações, em Jerusalém, um dos locais mais sagrados do judaísmo.
Com 15 votos a favor e cinco contra, o governo israelense também aprovou a criação de uma praça em frente ao muro milenar, para que todos – desde os mais conservadores até os mais reformistas, homens e mulheres – possam frequentar e rezar.
Até hoje, o Muro das Lamentações e todas as atividades religiosas feitas no local, eram controlados pelos judeus ultraortodoxos.
Segundo as regras deles, as orações dos dois sexos tinham que ser separadas.
A decisão histórica já tinha sido solicitada diversas vezes por vários grupos de judeus, incluindo o grupo “Mulheres do Muro”, movimento que luta há 27 anos pelo direito das mulheres de rezarem com os homens naquele lugar sagrado.
O Muro das Lamentações é o último vestígio do Segundo Templo, destruído pelos romanos em 70 d.C. Ele tem 20 metros de altura, 27 metros de comprimento e começou a ser construído em 19 a.C.
O hábito de rezar em frente ao Muro e de depositar papéis com pedidos dos fiéis nos vãos da parede é feito há vários séculos.
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