Mais de 50 mil pessoas se reuniram na Praça de São Pedro, no Vaticano, em 13 de outubro, para a cerimônia de canonização (processo que reconhece uma pessoa como santa na Igreja Católica) de Irmã Dulce, a primeira santa brasileira. Ela passou a se chamar Santa Dulce dos Pobres, por ter feito trabalhos sociais e acolhido pessoas em dificuldade. Nascida em Salvador, na Bahia, como Maria Rita de Souza
Mais de 50 mil pessoas se reuniram na Praça de São Pedro, no Vaticano, em 13 de outubro, para a cerimônia de canonização (processo que reconhece uma pessoa como santa na Igreja Católica) de Irmã Dulce, a primeira santa brasileira. Ela passou a se chamar Santa Dulce dos Pobres, por ter feito trabalhos sociais e acolhido pessoas em dificuldade.
Nascida em Salvador, na Bahia, como Maria Rita de Souza Brito Lopes Pontes (o Dulce foi adotado por ela em homenagem à mãe), Santa Dulce viveu entre 1914 e 1992. Com formação técnica em farmácia, ela cuidava em sua própria casa de doentes que não conseguiam atendimento nos hospitais — e ainda oferecia a eles atividades ligadas à educação e cultura.
Em 1949, ela passou a ocupar um galinheiro que existia ao lado do Convento Santo Antônio, em Salvador, para cuidar de 70 doentes. A iniciativa hoje se chama Obras Sociais Irmã Dulce (Osid) e, entre outras ações, realiza 12 mil cirurgias por ano e atende 11.500 pessoas em tratamento contra o câncer. A Osid faz atendimentos pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e conta com a ajuda de doações.
Outra atividade famosa da Santa Dulce era realizar visitas a presídios, levando remédios e alimentos. Além disso, ela tocava sanfona para os detentos e nas ruas — neste caso, a música ajudava a arrecadar dinheiro para ações de caridade.
O que eu penso sobre…
“Fui à cerimônia de canonização, no Vaticano, com meus pais. Estar ali foi muito importante, por ser algo que não acontece sempre. Eu já tinha visitado a obra da Santa Dulce em Salvador. O que mais me chamou a atenção foi o jeito como ela cuidava das pessoas. Santa Dulce era corajosa e fazia coisas que muita gente hoje não conseguiria”, Gabriel F., 11 anos
Saiba como funciona o processo de canonização no site do Joca: jornaljoca.com.br.
Fontes: Agência Brasil, Canção Nova, Folha de S.Paulo, G1 e Nexo.
Esta matéria foi originalmente publicada na edição 140 do jornal Joca.
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