Em 14 de agosto, a União Europeia e outros 42 países emitiram uma declaração pedindo à Rússia que retire seus soldados da Usina Nuclear de Zaporizhia, no sul da Ucrânia, invadida em março. Eles argumentaram que a equipe operacional do local precisa trabalhar sem ameaças e que levar o conflito até lá pode provocar vazamentos de material radioativo e afetar inocentes.

Usina Nuclear de Zaporizhia, na Ucrânia, a maior do gênero em toda a Europa | #pracegover: Imagem frontal da usina, que é composta por vários edifícios e torres. Imagem: SERVIÇO DE IMPRENSA DO MINISTÉRIO DA DEFESA DA RÚSSIA ASSOCIATED PRESS

Construída em 1979, Zaporizhia é a maior usina nuclear da Europa e produz energia elétrica sufi ciente para abastecer 4 milhões de residências. A energia nuclear é obtida quando átomos (partículas microscópicas que formam todas as coisas) são desintegrados. Apesar de efi ciente, ela pode ser muito prejudicial à saúde em caso de vazamento, por isso a preocupação internacional.

Resposta russa
No dia 18 de agosto, o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, Ivan Nechaev, falou em coletiva de imprensa que o país não vai aceitar a proposta para sair de Zaporizhia. No mesmo dia, o Ministério da Defesa da Rússia emitiu um comunicado ameaçando fechar a usina, afirmando que o exército ucraniano está bombardeando regiões muito próximas dela, o que pode causar um desastre. “O bombardeio resultou em danos aos sistemas auxiliares de apoio da estação, bem como às instalações de suporte à vida [da cidade]”, disse a nota.

Por outro lado, representantes do governo ucraniano afirmaram que os russos estão mentindo e que foram eles os reais responsáveis pelo bombardeio que usam como justificativa para fechar a usina.

Dois dias depois, no entanto, surgiram informações de que Vladimir Putin, presidente da Rússia, teria aceitado um pedido dos presidentes Emmanuel Macron (França) e Joe Biden (Estados Unidos) e do primeiro-ministro Olaf Scholz (Alemanha) para que inspetores da Agência Internacional de Energia Atômica (Aiea) fizessem uma vistoria no local. Até o fechamento desta edição, a inspeção ainda não havia ocorrido. Siga atualizações sobre o tema no portal do Joca: jornaljoca.com.br

Fontes: CNN Brasil, Correio Braziliense, Fox News, G1, Valor Econômico e Poder360.

Esta matéria foi originalmente publicada na edição 192 do jornal Joca.

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Comentários (1)

  • diego.pimenta

    1 ano atrás

    russia desumilde

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