Alunos do 6º ano da Escola Nossa Senhora das Graças

A partir do projeto interdisciplinar “E Eu Com Isso?”, os alunos do 6º ano da Escola Nossa Senhora das Graças (Gracinha) Guilherme Farias, João Paulo Vicente e Ricardo Nascimento propuseram a abordagem de um tema muito importante para o trabalho em grupo: a questão da homofobia.

Assim como outros preconceitos, a homofobia é uma manifestação de ódio, neste caso contra a comunidade LGBTQI+, e pode acontecer em vários níveis e de diversas maneiras, desde um olhar de reprovação, um xingamento, a exclusão de alguém até uma agressão física ou mesmo um homicídio. As atitudes homofóbicas acontecem também em diferentes espaços: em casa, no trabalho, na escola e na rua.

Por isso, com o intuito de estimular discussões e reflexões em torno desse assunto tão sério, o grupo entrevistou pessoas da comunidade escolar e externa. Além disso, os alunos apresentaram propostas de ações para sensibilizar e tentar alcançar outras pessoas como subindo a hashtag #diganaoahomofobia nas redes sociais — em menos de um dia, eles já conseguiram muitos compartilhamentos.

Mas o que você tem a ver com isso? Com a intenção de responder a essa pergunta, o grupo deixa esta mensagem: todos nós podemos e devemos combater a homofobia; todos nós temos o direito de ser e expressar o que somos, independentemente da orientação sexual e identidade de gênero. Os alunos ainda expressam, com suas palavras, o que é homofobia:

“A homofobia é uma ação terrível que algumas pessoas reproduzem, elas machucam verbal e fisicamente uma pessoa só por ela ser LGBT”, explica Guilherme Farias.

“A homofobia, na minha opinião, é 100% errado, as pessoas são agredidas e ofendidas só por ter atrações diferentes e, para a maioria das pessoas, fora do normal”, complementa Joao Paulo Vicente.

“A homofobia é uma coisa horrível que as pessoas fazem só por um homem gostar de um homem ou uma mulher gostar de mulher; a pessoa pode ser o que ela quiser, desde que se sinta à vontade. Muitas pessoas têm medo de se expressar, e não podemos continuar promovendo esse tipo de julgamento”, conclui Ricardo Nascimento.

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