Esta matéria foi originalmente publicada na edição 230 do jornal Joca
De acordo com um relatório publicado pelo Banco Mundial em 4 de setembro, mais de 400 milhões de estudantes ao redor do mundo foram prejudicados pelo fechamento de escolas em consequência das mudanças climáticas desde 2022. O levantamento aponta que os jovens mais afetados são aqueles que moram em países de baixa e média renda, que perderam em média 18 dias de aula por ano por essa razão. Já nas nações mais ricas, esse número cai para 2,4 dias.
No Brasil, mesmo quando as escolas estão abertas, muitos alunos precisam perder aulas. Segundo o relatório, jovens de 50% dos municípios mais pobres do país podem perder até meio ano de aprendizado apenas em virtude do calor — sem contar questões como enchentes.
Uma solução apontada seria investir no próprio sistema de ensino. Os autores do estudo estimam que um único investimento de cerca de 18,51 dólares (em torno de 103 reais, na cotação atual) por estudante seria necessário para diminuir os efeitos climáticos com medidas como melhorias na temperatura das salas de aula e construção de infraestruturas resistentes.
METADE DAS CRIANÇAS REFUGIADAS ESTÁ FORA DA ESCOLA, DIZ ONU
Um relatório da Organização das Nações Unidas (ONU) apontou que mais da metade dos 14,8 milhões de crianças e jovens refugiados ao redor do mundo não têm acesso à educação. Um dos principais desafios para essa inclusão no ambiente escolar é a falta de políticas públicas voltadas para isso.
GLOSSÁRIO
REFUGIADOS: pessoas forçadas a deixar o país de origem por questões como clima, guerra ou perseguição.
FONTES: AGÊNCIA BRASIL, BANCO MUNDIAL E O GLOBO.
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