As “fake news” ganharam força com as redes sociais, já que qualquer um pode criar o seu conteúdo e atingir um grande número de pessoas. Por conta disso, o Facebook enviará mais artigos potencialmente falsos para checagem de fatos, em um esforço para conter a circulação dessas notícias.

A empresa já havia criado métodos para evitar que as fake news se espalhassem, removendo-as por completo ou indicando fontes mais confiáveis. As tentativas, no entanto, não funcionaram, e as notícias falsas continuaram se espalhando pela internet.

O Facebook tem sendo muito criticado por ser um dos principais pontos de distribuição de notícias falsas.

Em um comunicado oficial, a companhia disse que começará a usar algoritmos que identificam essas notícias em potencial e as envia aos verificadores de informação para saber se tudo que está escrito é verdade. Esse algoritmo irá mostrar às pessoas os resultados dessa verificação logo abaixo do artigo, avisando se aquela notícia é confiável ou não.

As fake news vêm se tornando um problema cada vez maior. Nas eleições presidenciais dos EUA em 2016, muitos acreditam que elas tenham influenciado na vitória de Trump.

A Europa também sofre. Em maio, diversas notícias falsas se espalharam pela França nas vésperas das eleições presidenciais. Já a Alemanha, preocupada com a propagação dessas notícias durante suas eleições, que ocorrerão em setembro, apoia um plano para multar as redes sociais que não conseguirem remover essas publicações.

“Além de ver quais histórias são contestadas pelos verificadores de fatos, as pessoas querem mais contexto para tomar decisões informadas sobre o que leem e compartilham”, disse Sara Su, gerente de produto do feed de notícias do Facebook.

O algoritmo, no entanto, ainda não está pronto. O Facebook afirma que seguirá testando sua ferramenta de “artigos relacionados” e trabalhará em outras mudanças no feed de notícias para conter informações falsas.