Alguns dos objetivos são descobrir novos animais, remédios e formas de produzir alimentos
Neto do famoso explorador marítimo Jacques Cousteau, o francês Fabien Cousteau anunciou que pretende construir a maior estação de pesquisa internacional debaixo d’água do mundo. O objetivo é descobrir novos animais marinhos, remédios e formas de produzir alimentos, além de investigar as mudanças climáticas a partir dos oceanos.
Esse tipo de pesquisa só é possível se os cientistas conseguirem passar mais tempo no fundo do mar. Por exemplo, no mergulho, modalidade que Fabien pratica desde os 4 anos, só é permitido ficar até três horas debaixo d’água e não semanas (e até meses), como será possível no novo empreendimento.
Chamada de Proteus, em referência ao deus grego do mar, a estação deve ser instalada na costa de Curaçao, no Caribe, a 18 metros da superfície (mesma altura de um prédio de cinco andares). Com 372 m2 (tamanho de uma casa grande), o local será capaz de abrigar 12 pesquisadores. A construção custará 135 milhões de dólares (cerca de 735 milhões de reais) e poderá durar três anos.
Fabien teve a ideia de construir Proteus após a Missão 31, quando passou 31 dias debaixo d’água. A excursão aconteceu em 2014, na única estação subaquática ainda ativa, construída 30 anos atrás. Aquarius, de 37 m2 (dez vezes menor do que Proteus), fica no arquipélago norte-americano Florida Keys. “Ali, vi o que era necessário para acomodar mergulhadores por mais tempo”, disse Fabien ao site HowStuffWorks.
Família Cousteau
O explorador francês Jacques Cousteau (1910-1997) foi um dos primeiros a construir estações subaquáticas, na década de 1960. Fabien acompanhou o avô em muitas aventuras, como passar os primeiros anos de vida a bordo dos navios Alcyone e Calypso, e planeja continuar a tradição com a construção de Proteus.
Fontes: ArchDaily, Forbes, How Stuff Works, site oficial de Fabien Cousteau e TecMundo.
Texto originalmente publicado na edição 155 do Joca.
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Só não entendi direito
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